Dados do Trabalho

Título

PREVALENCIA DOS FATORES ASSOCIADOS A QUEDA EM IDOSOS EM UM HOSPITAL GERIATRICO

Objetivo

Conhecer a prevalência de queda em idosos internados.

Materiais e Métodos

O estudo foi uma pesquisa observacional quantitativa, descritiva e analítica de corte transversal, realizada no contexto de um mestrado em Enfermagem pela FENSG/UPE/UEPB em um hospital especializado em geriatria. Incluiu 30 pacientes idosos internados em uma clínica geriátrica, analisando variáveis como perfil sociodemográfico, saúde, cognição, funcionalidade e escala de Morse.

Resultados

Neste estudo, de 30 idosos foram analisados, a maioria era de mulheres (50%), na faixa etária de 61 a 79 anos (70%), 20% viviam sozinhos e todos recebiam menos de dois salários mínimos. Grande parte era sedentária (92%), fazia uso de mais de cinco medicamentos (70 %) e tinha diabetes (43%) e hipertensão (57%). A avaliação cognitiva revelou que 33% tinham comprometimento cognitivo possível e 33% provável. Cerca de 40% tinham alguma dependência para atividades básicas diárias. No último ano, 60% dos idosos relataram sofrer quedas no último ano.

Conclusão

Os resultados do estudo estão alinhados com pesquisas teóricas anteriores, indicando que pacientes idosos com múltiplas condições de saúde têm maior risco de quedas, independentemente de viverem acompanhados ou não, um fator que não se mostrou relevante até agora. As entrevistas com os pacientes enfatizaram a importância de uma abordagem sensível e atenciosa por parte dos enfermeiros, destacando o valor de uma escuta ativa e compreensiva das queixas dos pacientes.

Relevância Clínica

No Brasil, com taxa crescente de envelhecimento populacional próximo a 4% é primordial o planejamento dos serviços de saúde para atender com melhor qualidade, eficácia e diretividade. Entendendo a complexidade e necessidade morfofuncional e fisiológica do idoso, sendo a queda um risco iminente com diversos fatores associados que podem ser estudados e evitados.

Área

Fragilidade