Dados do Trabalho

Título

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DESFECHOS CLÍNICOS DA DOENÇA DE CHAGAS EM IDOSOS NO ESTADO DE PERNAMBUCO

Objetivo

Avaliar a epidemiologia da doença de Chagas, com foco nos idosos, identificando prevalência, distribuição geográfica e mortalidade para orientar intervenções eficazes e otimizar recursos de saúde pública.

Materiais e Métodos

Utilizou-se um banco de dados abrangente de 1988 a 2022 para analisar a doença de Chagas em idosos atendidos no Ambulatório de Doença de Chagas e Insuficiência Cardíaca, PROCAPE-Universidade de Pernambuco/UPE, focando em diagnóstico, origem e mortalidade. As análises, realizadas com Python e bibliotecas como Pandas e Matplotlib, incluíram tendências temporais, mapeamento geográfico e cálculo da taxa de mortalidade.

Resultados

A análise destacou variações temporais e geográficas significativas, além da mortalidade. Entre 2011 e 2018, houve um aumento notável de casos, com picos em 2013 (50 casos) e 2018 (41 casos). Após 2019, os casos diminuíram, provavelmente devido à pandemia. A maioria dos casos se concentrou em áreas urbanas, especialmente em Recife, que registrou 133 casos. A taxa de mortalidade foi de 4.46%, indicando uma vulnerabilidade acentuada dos idosos.

Conclusão

Os achados enfatizam a necessidade de aprimorar o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz, além de adaptar as estratégias de controle e prevenção para os idosos em áreas de alta incidência. Estas percepções são essenciais para orientar políticas de saúde pública e melhorar a qualidade de vida dessa população vulnerável.

Relevância Clínica

Este estudo sublinha a importância de monitorar e tratar a doença de Chagas em idosos, destacando uma maior taxa de mortalidade e a concentração de casos em áreas de alta incidência para otimizar os desfechos de saúde.