Dados do Trabalho

Título

INFLUENCIA DAS TERAPIAS NAO MEDICAMENTOSAS NO TRATAMENTO DE TRANSTORNOS COGNITIVOS EM PACIENTES IDOSOS: UMA REVISAO NARRATIVA

Objetivo

Analisar a influência das terapias não farmacológicas para um plano de cuidado integral à pessoas idosas com transtornos cognitivos.

Materiais e Métodos

Trata-se de uma revisão narrativa de 10 artigos publicados na literatura científica entre os anos de 2014 e 2024. Foram incluídos estudos observacionais, pesquisas qualitativas e estudos prognósticos, em língua vernácula e inglesa, publicados nas bases SciELO, LILACS, BDENF e PubMED. Utilizaram-se os descritores: transtornos neurocognitivos; demência; tratamento; medidas terapêuticas e terapia. Foram excluídos artigos pagos, incompletos e com foco divergente ao objetivo do estudo.

Resultados

Os estudos analisados concluíram que o manejo de quadros demenciais é beneficiado pela combinação de fármacos com terapêuticas não farmacológicas, como treinamento sensório-motor; estimulação neurossensorial, exercício físico, e terapias fonoaudiológicas. Há destaque para os exercícios de estimulação cognitiva, por seu impacto na memória, nos sintomas neuropsiquiátricos e na qualidade de vida dos pacientes. Esses dados reiteram a importância de um acompanhamento multiprofissional dos pacientes: na Fonoaudiologia, destaca-se o impacto de suas terapias no distúrbio linguístico-cognitivo, verificado em melhorias no Bateria Montreal Toulouse de Avaliação da Linguagem – MTL Brasil; na Educação Física, há destaque para a relação do exercício físico com melhorias em alterações de equilíbrio e de marcha; na Psicologia, ressalta-se o benefício da Terapia de estimulação cognitiva (CST), da Estimulação Neurossensorial e da Terapia de Reminiscência (RT) para memória e sintomas neuropsiquiátricos nos pacientes.

Conclusão

Portanto, as terapias não farmacológicas têm papel vital no manejo adequado da progressão e da sintomatologia dos quadros demenciais.

Relevância Clínica

A demência está entre as principais causas de incapacidade em pessoas idosas, impactando na autonomia e na qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares. Esta revisão reitera o benefício da inclusão de medidas não farmacológicas no manejo dos transtornos neurocognitivos, sobretudo por meio de um trabalho multiprofissional.