Dados do Trabalho

Título

CUIDADOS PALIATIVOS EM PACIENTES IDOSOS COM ALZHEIMER

Objetivo

Esclarecer a prática dos cuidados paliativos em pacientes idosos com Alzheimer, buscando oferecer medidas que aliviam os sintomas dessa doença e forneça qualidade de vida, além de compreender os entraves para a abordagem paliativa desses indivíduos.

Materiais e Métodos

Trata-se de uma revisão de literatura relacionando idosos com Alzheimer em finitude e a paliação desses pacientes. Realizada uma busca para a seleção de artigos dos últimos 5 anos, utilizando o National Library of Medicine (PubMed) como base de dados, nos idiomas português e inglês.

Resultados

Foram identificados 109 artigos baseados nos critérios de inclusão e nos descritores (paliative care) AND (elderly people) AND (alzheimer). Foram selecionados 20 dos artigos por título referente a temática. Destes, 13 artigos serviram de base para o trabalho. A doença de Alzheimer está dentro dos distúrbios neurodegenerativos em idosos e resulta em déficits cognitivos progressivos. Nesse contexto, os cuidados paliativos devem abordar a gestão da dor, sintomas, comunicação, necessidades psicológicas e espirituais, além de oferecer suporte aos familiares. Assim, informação sobre a doença e cuidados domiciliares são cruciais. A falta de reconhecimento do Alzheimer avançado necessitando de cuidados paliativos é um desafio para tomadas de decisões terapêuticas, destacando a importância da educação e colaboração entre profissionais de saúde e familiares. Estudos apoiam a integração desse cuidado para melhorar a qualidade de vida de pacientes e cuidadores.

Conclusão

Percebe-se que o Alzheimer é desafiador para pacientes e familiares, especialmente no contexto de finitude. A identificação precoce de cuidados paliativos é crucial, requerendo compreensão profunda dos profissionais para integrar a paliação ao tratamento.

Relevância Clínica

A paliação no Alzheimer em idosos alivia o sofrimento do paciente, apoia os familiares, melhora a qualidade de vida e reduz o estresse dos cuidadores. Sua identificação precoce é crucial, tanto para educação dos profissionais de saúde quanto familiares do paciente.