Dados do Trabalho

Título

MANEJO DO TRATAMENTO DE DIABETES MELITUS TIPO I

Fundamentação/Introdução

INTRODUÇÃO/FUNDAMENTAÇÃO: O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é caracterizado pela deficiência absoluta de insulina, no geral, associada à fatores autoimunes. A doença tem predomínio na infância e adolescência, podendo também ser diagnosticada em adultos. O tratamento é baseado no estabelecimento de orientações alimentares, prática de atividade física, controle glicêmico e insulinoterapia. Busca-se prevenir o aparecimento de complicações agudas e crônicas, possibilitando uma melhora da qualidade de vida a curto, médio e longo prazo.

Objetivos

OBJETIVOS: Elucidar a abordagem do paciente com DM1 em um contexto de descontrole glicêmico e apresentar o manejo adequado da insulinoterapia.

Descrição do caso

DESCRIÇÃO DO CASO: A.R.C., 9 anos, com o diagnóstico de DM1 há 4 anos e com queixa de descontrole glicêmico. Em uso de insulinas NPH (ação intermediária) e Glulisina (ação ultra-rápida). Por meio do diário de controle da glicemia capilar da paciente, verificou-se descontrole glicêmico com episódios de hipoglicemia e hiperglicemia e estabeleceu-se como objetivo inicial o controle dos episódios de hipoglicemia. Foi feita a alteração das doses de insulina e orientação para a adequação de dose nos episódios com glicemia capilar < 90 mg/dL. No primeiro retorno, verificou-se a redução dos episódios de hipoglicemia, assim, a conduta foi direcionada para o controle das hiperglicemias, orientando a cuidadora sobre como adequar a dose de insulina nos episódios de glicemia capilar > 150 mg/dL. No segundo retorno, foi realizada nova alteração das doses fixas de insulina, com reforço das orientações de adequação de dose. Foram solicitados exames para acompanhamento: glicemia em jejum, hemoglobina glicada, glicemia pós-prandial e hemograma, com retorno em um mês para avaliação.

Conclusões/Considerações Finais

CONCLUSÕES/CONSIDERAÇÕES FINAIS: Para realizar a abordagem correta do paciente em descontrole glicêmico, é necessário o automonitoramento e a verificação dos hábitos de vida, da técnica de aplicação e da adesão ao tratamento prévio. Após esse processo, foi estabelecido um plano terapêutico individualizado, para controle dos episódios de hipoglicemia e hiperglicemia. A partir disso, foi orientado o esquema fixo de múltiplas doses diárias de insulina (NPH e Glulisina) e as correções das alterações glicêmicas com o uso de insulina Glulisina de acordo com as glicemias capilares pré-prandiais em tempo real. O controle glicêmico adequado mostra-se essencial para o aumento da qualidade de vida e longevidade do paciente com DM1.

Palavras Chave

PALAVRAS-CHAVE: Diabetes Mellitus Tipo 1, Qualidade de Vida, Automonitorização da Glicemia.