Dados do Trabalho
Título
MORTALIDADE E FATORES DE RISCO DE DOENÇAS CRONICAS NAO TRANSMISSIVEIS NO BRASIL: UMA ANALISE EPIDEMIOLOGICA SOBRE DOENÇAS NEOPLASICA E DO APARELHO CARDIORRESPIRATORIO
Fundamentação teórica/Introdução
Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis, como câncer e problemas cardiorrespiratórios, matam 41 milhões de pessoas por ano, sendo 77% delas em países de baixa e média renda. No Brasil, DCNTs são responsáveis por mais da metade do total de mortes. Os fatores de risco incluem genética, ambiente, comportamento (tabagismo, álcool, má alimentação e sedentarismo) e doenças como hipertensão, diabetes e obesidade. Entender esses padrões e fatores é importante para políticas de saúde eficazes e intervenções em grupos vulneráveis.
Objetivos
Objetivos: analisar mortalidade e fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) no Brasil.
Delineamento e Métodos
Metodologia: Fez-se um estudo ecológico para avaliar a mortalidade por DCNTs em quatro cortes temporais (1999, 2009, 2019 e 2021). Dados foram coletados no DATASUS das regiões geográficas brasileiras. Com base CID 10: selecionamos os seguintes capítulos para o nosso resumo: II- Neoplasias; X -Doenças do aparelho respiratório, IX- Doenças do aparelho circulatório.
Resultados
Resultados: Houve um aumento na incidência de doenças crônicas não transmissíveis entre 1999 e 2021. No geral, as regiões Norte, Nordeste e Sudeste apresentaram os maiores aumentos, enquanto a região Sul apresentou um aumento menor. No que diz respeito às neoplasias, a incidência aumentou de 8,6% em 1999 para 10% em 2021 na Região Norte, de 7,6% para 11,9% na região Nordeste, de 14,1% para 17,7% na Região Centro-Oeste, de 26,8% para 44,6% na Região Sul e de 11,9% para 54,7% na Região Sudeste. Em relação às doenças do aparelho respiratório, a incidência aumentou de 7,9% para 34,7%. O aumento mais significativo foi observado na Região Sudeste, com a incidência de doenças do aparelho respiratório crescendo de 11,9% para 54,7%.
Conclusões/Considerações Finais
Conclusão: É possível notar que as DCNTs afetam as regiões de forma crescente e desigual, com a Região Sudeste sendo a mais afetada. Isso tem impacto para a saúde e economia do país. Diante disso, faz-se necessário controlar o avanço dessas doenças, por meio de políticas públicas voltadas para as particularidades de cada região, devido aos danos que podem causar, como sequelas, incapacidades e morte.
Palavras Chave
Palavras-Chaves: Mortalidade, Doenças Crônicas e Neoplasia.
Arquivos
Área
Clínica Médica
Categoria
Trabalhos Científicos
Instituições
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ - Pará - Brasil
Autores
RAILAN MONTE DE SOUSA, WANESSA FIGUEIRA NUNES DE MATOS, SAMUEL OLIVEIRA DE AMORIM, LUCAS HENRIQUE SILVA COELHO, MATEUS EXPEDITO DOS SANTOS