23º Congresso Brasileiro de Economia

Dados do Trabalho


Título

PARCELA SALARIAL DO SETOR PRIVADO NO BRASIL ENTRE 2010 E 2014: UMA ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL

Resumo

OBJETIVO: Esta pesquisa tem como objetivo analisar a desigualdade funcional da renda no Brasil a partir de uma investigação da distribuição da Renda Nacional entre seus principais componentes, quais sejam, os rendimentos de trabalho (salários) e os rendimentos de propriedade de ativos (lucros de capital produtivo, juros de capital financeiro, etc.), considerados agregadamente para o país.

METODOLOGIA: As Contas Nacionais do Brasil exibem três classes de rendimentos: “Remuneração dos Empregados”, “Excedente Operacional Bruto” e “Rendimento Misto”. O conceito de “rendimento misto” diz respeito ao rendimento de trabalhadores autônomos - aqueles que não são empregados assalariados, tal como os profissionais liberais. Esse rendimento remunera tanto o trabalho destes, quanto algum “capital” que eles tenham aplicado em algum bem. Uma vez que se optou por um detalhamento da questão dos rendimentos considerados “puros” de trabalho e de propriedade privada, serão abstraídos nesta análise os “rendimentos mistos” (MACEDO et. al., 2018). Concentrar-nos-emos, aqui, na remuneração dos empregados e no excedente operacional bruto. A remuneração dos empregados consiste no custo das empresas com salários e contribuições sociais. Já o excedente operacional bruto refere-se ao saldo que resta da receita do conjunto das sociedades empresariais (exclusive “empresas” de “autônomos”) com produção e vendas de bens e serviços, após deduzir dessa receita i) os impostos sobre produção e importação, líquidos de subsídios; ii) os custos de bens e serviços adquiridos de fornecedores; e iii) a “remuneração dos empregados”, previamente definida.
Com fins de simplificação, chamaremos a Remuneração dos Assalariados de W e o Excedente Operacional Bruto de X. A porcentagem da parcela salarial, que se encontra no Gráfico 1, foi calculada pela proporção dessa remuneração dos assalariados em relação à soma dessa remuneração com aquele excedente, isso é: W / (W + X).
Os resultados apresentados no Gráfico 1 não separam os setores público e privado. Em particular, a “remuneração dos assalariados” inclui os “empregados” do setor público, cuja remuneração não é propriamente “salário” por não envolver uma relação capitalista. O próprio IBGE apresenta resultados para os dois setores; porém, sem separar o “rendimento misto” do “excedente operacional bruto” das contas nacionais. O Gráfico 2, que apresenta os resultados para W/(W+EOB) para o setor privado no Brasil de 2010 a 2015, foi elaborado através dos “principais agregados macroeconômicos das Contas Nacionais”.

RESULTADOS: *Constam nos gráficos, os quais não podem ser colados nesta plataforma.*

CONSIDERAÇÕES FINAIS: Utilizando-se os arcabouços teóricos apresentados neste trabalho, bem como os dados extraídos das Contas Nacionais do Brasil, buscou-se evidenciar a variação positiva das “fatias” dos salários na Renda Nacional no país, cujo auge de crescimento deu-se a partir de 2009, durante o governo Lula. Além disso, é importante enfatizar que essa variação positiva verificada no Brasil deveu-se a um fenômeno de aspecto internacional, o “boom” das commodities iniciado em meados de 2008, e teve aspecto momentâneo no aumento da DFR e na redução da desigualdade de renda no país.

Abstract

Não é possível escrever o resumo do e-pôster em inglês, pois a plataforma diz que atingiu limite na primeira linha.

Palavras Chave

Distribuição Funcional de Renda; Setor Privado; Parcela Salarial Trabalhadores.

Keywords

Functional Income Distribution; Private sector; Employee Wage Share.

Referências

CARVALHO, Matheus Pedro de; MACEDO, Luiz Antonio de Matos. DESIGUALDADE DE RENDA PESSOAL NO BRASIL COMPARATIVAMENTE A PAÍSES “DESENVOLVIDOS”. In FEPEG 2018. Montes Claros, MG. Anais (on-line). Montes Claros: Unimontes, 2017. Disponível em . Acesso em: 22 Maio 2019

MACEDO, Luiz Antonio de Matos; CARVALHO, Matheus Pedro de; RUAS, Rayane Priscila Werneck Dias. DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL COMPARATIVAMENTE A OUTROS PAÍSES. In FEPEG 2017. Montes Claros, MG. Anais (on-line). Montes Claros: Unimontes, 2017. Disponível em . Acesso em: 22 Maio 2019.

IBGE. Principais agregados macroeconômicos das Contas Nacionais setor público e setor privado 2010-2015. Acesso em: 14 de Outubro 2018.

Área

Bloco III – Políticas Públicas - Distribuição de Renda, Desigualdade Social e Diminuição da pobreza

Instituições

unimontes - Minas Gerais - Brasil

Autores

Matheus Pedro de Carvalho, Kaline Gabrielle Campos Honorio da Silva