Congresso Paranaense de Biomedicina, I Congresso de Biomedicina Estética do Paraná, I Simpósio de Ciências Forenses e Laboratoriais, I Encontro das Mulheres Biomédicas

Dados do Trabalho


Título

EFICIENCIA DA PESQUISA DE SANGUE OCULTO IMUNOQUIMICO NAS FEZES PARA RASTREAMENTO DO CANCER COLORRETAL

Palavras-Chave

Câncer colorretal. Pesquisa de sangue oculto. Neoplasias colorretal. Pólipos. Rastreamento. Epidemiologia colorretal.

Fundamentação/Introdução



O câncer colorretal (CCR) acomete milhões de pessoas no mundo, sendo o terceiro câncer com maior incidência. No Brasil o CCR acomete em sua maioria a população do Sul e Sudeste, possivelmente em consequência de diferenças nos padrões dietéticos e no desenvolvimento socioeconômico. A pesquisa de sangue oculto (PSO) nas fezes surgiu como uma alternativa para o rastreamento do CCR em pacientes sem fatores de risco.

Objetivos

Realizar uma análise comparativa do PSO imunoquímico com demais métodos e exames no rastreamento de CCR.
Investigar os percussores na triagem do CCR;
Definir a prevalência do CCR a partir da triagem por PSO imunoquímico nas fezes;
Definir os fatores para positividade do teste imunoquímico;

Delineamento e Métodos


Baseia-se em uma revisão bibliográfica de cunho descritivo pertinente aos testes de PSO.

Resultados

No Brasil, o melhor método é o que reúna preço baixo, fácil execução, alta sensibilidade e boa aceitação social. O teste imunocromatográfico é o mais indicado para detectar a hemoglobina humana em amostras fecais. Em estudos comparando o teste imunoquímico com a Reação de Mayer-Johannessen, o imunoquímico demonstrou maior sensibilidade e especificidade. A Reação de Mayer-Johannessen detecta também os sangramentos da porção inicial do trato gastrointestinal (TGI) podendo levar aos resultados falso-positivos. Por sua vez, o método imunocromatográfico detecta os sangramentos das porções finais do TGI indicando uma possível patologia intestinal. Como consequência o médico solicitará exames mais específicos, acelerando o processo de diagnóstico, deixando de solicitar exames complementares que o atrasariam. Em outro estudo, o PSO permitiu em 49% dos pacientes assintomáticos, o diagnóstico precoce de tumores em fases iniciais, minimizando os custos com tratamentos e aumentando a taxa de sobrevida. No Brasil, programas de triagem e rastreamento do CCR são limitados, inviabilizando o diagnóstico precoce ao aparecimento dos primeiros sinais e o rastreamento da população pré conceituada saudável. O teste imunoquímico mostrou-se mais confiável devido a maior sensibilidade e especificidade quando comparado à outros métodos de PSO.

Conclusões/Considerações finais

O teste imunoquímico mostrou-se mais confiável devido a sua maior sensibilidade e especificidade quando comparado à outros métodos de pesquisa de sangue oculto. Através do apresentado é possível concluir que unindo baixo custo e fácil coleta, o PSO é o exame ideal para triagem e rastreamento do CCR.

Área

Tema livre

Autores

PRISCILA DA COSTA, BRUNA ALVES DE SOUSA