Congresso Paranaense de Biomedicina, I Congresso de Biomedicina Estética do Paraná, I Simpósio de Ciências Forenses e Laboratoriais, I Encontro das Mulheres Biomédicas

Dados do Trabalho


Título

INCIDENCIA DE INFECÇAO/COLONIZAÇAO URINARIA POR TRIMESTRE GESTACIONAL DE PACIENTES DE UM LABORATORIO PARTICULAR DE JOINVILLE, SC.

Palavras-Chave

Enterobacterias; escherichia coli; infecção urinária; período gestacional.

Fundamentação/Introdução

A infecção do trato urinário (ITU) é caracterizada pela invasão e multiplicação de micro-organismos patogênicos no aparelho urinário acometendo os rins e as vias urinárias. Sabe-se que as mudanças anatômicas, fisiológicas e hormonais da gestação, são fatores que contribuem para a estase urinária e a proliferação bacteriana no trato urinário. Sendo assim, a infecção urinária é umas das intercorrências clínicas mais comuns, acometendo de 10 a 12% das gestantes, sendo está uma relevante complicação do período gestacional, agravando tanto o prognóstico materno, quanto o perinatal. A literatura descreve como Escherichia coli o micro-organismo mais comumente envolvido, sendo seguido por Enterobacterias, espécies de Staphylococcus, Enterococcus faecalis e Streptococcus do grupo B. A ITU no período gestacional pode acarretar várias complicações, tais como: trabalho de parto e parto prematuro, recém-nascidos de baixo peso, ruptura prematura de membranas, restrição de crescimento intra-útero, paralisia cerebral, entre outras, sendo assim a necessidade é de suma importância o diagnóstico precoce para que seja realizada uma terapêutica adequada e imediata, garantindo um bom prognóstico materno e gestacional.

Objetivos

Verificar a incidência de infecção urinária em gestantes, identificar qual trimestre e quais bactérias mais incidentes, dentre os anos de 2017 a 2019.

Delineamento e Métodos

Análise de resultados de urocultura positivas de pacientes gestantes, entre o período de janeiro de 2017 até julho de 2019

Resultados

Foram identificados 415 resultados de uroculturas positivas no período analisado, sendo que destes, 231 foram registrados no primeiro trimestre de gestação, 88 no segundo trimestre e 96 no terceiro trimestre de gestação. A bactéria com maior prevalência foi Escherichia coli (59,03%), seguida por Streptococcus agalactiae (15,66%), Enterococcus faecalis (8,43%), Klebsiella pneumoniae (7,95%), as demais espécies de bactérias são responsáveis pela soma de 8,93% das infecções de trato urinário diagnosticadas, sendo que em todos os trimestres a Escherichia coli foi à bactéria mais prevalente.

Conclusões/Considerações finais

Com o estudo foi identificado a importância do diagnóstico precoce para o tratamento adequado das infecções urinárias com intuito de garantir qualidade e segurança gestacional, evitando assim riscos com complicações resultantes de infecção urinária, tais como parto prematuro, aborto, baixo peso ao nascer e infecção neonatal.

Área

Tema livre

Autores

JULIANA RAMOS, DAYANI RITA