Congresso Paranaense de Biomedicina, I Congresso de Biomedicina Estética do Paraná, I Simpósio de Ciências Forenses e Laboratoriais, I Encontro das Mulheres Biomédicas

Dados do Trabalho


Título

UTILIZAÇAO DE NANOPARTICULAS NO DESENVOLVIMENTO DE VACINAS

Palavras-Chave

Palavras-chave: Nanopartículas; Sistema imune; Vacinas.

Fundamentação/Introdução

Introdução: Nanopartículas são partículas manipuladas em escala nanométrica. A nanotecnologia vem avançado em âmbito nacional e se tornando imprescindível no desenvolvimento de fármacos e vacinas mais seguras e eficientes na modulação da imunidade. As nanopartículas podem atuar como carreadoras dos antígenos e auxiliar na modulação da imunidade através de uma liberação lenta e controlada.

Objetivos

Objetivo: Explanar a utilização de nanopartículas como carreadoras de antígenos e no desenvolvimento de vacinas.

Delineamento e Métodos

Materiais e métodos: Estudo realizado através de artigos e livros previamente publicados na literatura.

Resultados

Desenvolvimento: As nanopartículas são preparadas através de polímeros biodegradáveis em que a molécula de interesse terapêutico pode estar associada, encapsuladas, dissolvida ou dispersa na matriz polimérica. Apesar de os polímeros possuírem vantagens específicas, os poli-ésteres derivados de ácidos lático e glicólico são mais recomendados para uso em humanos, reduzindo a toxicidade das nanopartículas a um valor nulo. Conforme estudos, as vias internalizadas de nanopartículas e apresentação cruzada de antígenos sustentam uma teoria de mais-valia para a modulação de imunidade, para isso é imprescindível mitigar a eventual toxicidade associada às nanopartículas e os perigos resultantes para as células-alvo. As nanopartículas poliméricas - principalmente nanoestruturas à base de PLG e PLGA- obtiveram melhores resultados na associação com antígenos provenientes de um vasto rol de microorganismos (como o vírus VHB). O alto grau de biocompatibilidade e biodegradabilidade da PLG e PLGA possibilitaram através da ligação de determinados ligantes, a entrega direcionada das moléculas ativas transportadas e a sua libertação lenta e controlada. Bases científicas possibilitam o uso de nanopartículas metálicas (MeNPs) como estimuladores do sistema imune inato. Observou-se através dos estudos publicados a eficiência das MeNPs em gerar resposta imune dos tipos Linfócitos T auxiliares Th1, Th17 e T citotóxico dependendo da via de inoculação (subcutânea, intranasal ou mista), em camundongos infectados com Mycobacterium tuberculosis.

Conclusões/Considerações finais

Conclusão: A utilização de nanopartículas representa uma mudança de paradigma no desenvolvimento de manobras terapêuticas para o sistema imunitário, contribuindo para a produção científica e inovação em tratamentos.

Área

Tema livre

Instituições

Universidade Paranaense - Paraná - Brasil

Autores

RHAYSA AKEMI TAKEDA