Congresso Norte-Nordeste de Clínica Médica e Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

ANALISE EPIDEMIOLOGICA DOS PACIENTES COM NEOPLASIA MALIGNA DE ESOFAGO NAS REGIOES NORTE E NORDESTE

Fundamentação/Introdução

A neoplasia maligna de esôfago ocupa o 6° lugar em mortalidade devido à demora do aparecimento da sintomatologia, prevalecendo entre os homens e na faixa etária de mais de 60 anos. Apresenta um quadro clínico de disfagia de rápida progressão, podendo levar à caquexia, entre outros sinais e sintomas. Os principais fatores de risco são tabagismo, etilismo, má higiene oral, refluxo gastroesofágico, acalasia, esôfago de Barret e mais. Existem algumas regiões onde há maior prevalência do tumor em questão.

Objetivos

Constatar o perfil epidemiológico das pessoas do sexo masculino com neoplasia maligna de esôfago, idades de 20 a 49 anos e 50 a 79 anos, no período entre dezembro/2010 e dezembro/2019.

Delineamento e Métodos

Estudo epidemiológico descritivo e abordagem quantitativa com dados provenientes do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS-SIH/SUS), analisando, na Lista Morb CID-10, neoplasia maligna do esôfago.

Resultados

Diante das informações obtidas através do DATASUS, fez-se uma análise epidemiológica em cima das regiões do Brasil, porém com foco no Norte e Nordeste e, além disso, estabelecendo uma faixa etária para os homens. No Norte tiveram 428 casos de neoplasia maligna do esôfago entre 20 e 49 anos, mas, com o avançar da idade (50 a 79 anos), o número sobe para 1.894. Em contrapartida, os eventos são mais frequentes no Nordeste, sendo 3.159 casos entre 20 e 49 anos e 13.710 entre 50 e 79 anos. Para obter esses dados foi levado em consideração apenas o sexo masculino, o qual se sabe ser o mais comprometido.

Conclusões/Considerações finais

Portanto, para que haja redução dos casos de câncer de esôfago, deve-se buscar o diagnóstico precocemente através da Endoscopia Digestiva Alta (EDA), do Raio-X contrastado, entre outros e uma associação com a terapia sistêmica (radioterapia e quimioterapia) e técnicas minimamente invasivas.

Palavras-chave

Transtornos de Deglutição, Câncer, Endoscopia, Quimioterapia.

Área

Gastroenterologia

Instituições

FAMENE - Paraíba - Brasil

Autores

CAMILLA ROLIM PAGELS, Emilly Bruna Soares Rodrigues, Ianny Costa Moura de Paiva, Nathalia Maria Menezes Fialho, Renan Baracuhy Cruz Viana