Dados do Trabalho

Título

O DIAGNOSTICO LABORATORIAL NA CONFIRMAÇAO DOS CASOS DE MENINGITE NAS REGIOES BRASILEIRAS NO PERIODO DE 2012 A 2022

Fundamentação/Introdução

A meningite provoca um quadro infeccioso por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus e fungos, entre outros, e agentes não infecciosos. As meningites de origem infecciosa, por agentes etiológicos como bactérias e vírus são as que possuem maior magnitude de sua ocorrência e surtos, além do risco de alta letalidade. As infecções possuem início abrupto e podem evoluir rapidamente com sintomas inespecíficos como os de uma gripe, evoluindo para as formas clássicas de meningite e septicemia em até oito horas após o início dos sintomas. Esse quadro pode evoluir para agravamento e até para óbito em 24 horas.

Objetivos

Analisar os principais métodos de diagnóstico laboratorial utilizado para o diagnóstico dos sorogrupos que contribuíram para confirmação dos casos de meningite nas regiões brasileiras no período de 2012 a 2022.

Delineamento e Métodos

trata-se de um estudo quantitativo, analítico e retrospectivo no qual foram consultados dados no DATASUS sobre as notificações, os sorogrupos, o diagnóstico laboratorial e evolução dos casos notificados de meningites nas regiões brasileiras no período dos anos de 2012 a 2022, com a utilização do sistema Tabnet e programa estatístico Rstudio e nível de significância estatística p-valor<0,05.

Resultados

As regiões com maiores registros de confirmação laboratorial foram: a região Sudeste com 54,03% e os estados desta região com maiores notificações são São Paulo com 75,10% e Rio de Janeiro com 6,41%; e na região Sul com 20,47% e os estados desta região com maiores notificações são Paraná com 44,25% e Rio Grande do Sul com 32,73%. Os métodos diagnósticos mais utilizados para confirmação foi o Quimiocitológico em 61,16%, a Cultura 12,55% e o diagnóstico clínico 9,19%. Quanto ao registro dos sorogrupos, apenas identificados em 3,84% dos casos, e o sorogrupos mais frequentes foram do tipo C com 64,30%, do tipo B 24,58% e do tipo W135 com 7,40%.

Conclusões/Considerações Finais

Portanto, é necessário o aumento da utilização do método de diagnóstico por cultura pela sua maior especificidade e importância clínica, inclusive, para identificação dos sorogrupos para a intervenção clínica adequada.

Palavras Chave

Meningite; sistemas de informação em saúde; diagnósticos laboratoriais; epidemiologia

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