Dados do Trabalho
Título
O USO DA TOXINA BOTULÍNICA NO TRATAMENTO DE SEQUELAS DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
Fundamentação/Introdução
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das grandes preocupações da atualidade, por ser
uma doença associada à incapacidade funcional e perda da qualidade de vida dos pacientes
afetados. Pode ser isquêmico ou hemorrágico, por esse motivo, o derrame cerebral tem quadro
clínico variado, apresentando diferentes tipos de sequelas, entretanto a mais comum em todos
os casos é a espasticidade, caracterizada pela dificuldade de contração muscular,
comprometimento da movimentação muscular e da articulação voluntária, com
sintomatologia dolorosa.
Dentre as possibilidades terapêuticas, destaca-se a Toxina Botulínica, que para além de fatores
estéticos, têm como função relaxar o músculo afetado, apresentando grande eficácia na
diminuição da espasticidade tanto dos membros superiores como dos membros inferiores dos
pacientes pós-AVC.
Objetivos
Avaliar o uso da Toxina Botulínica, como alternativa de tratamento, seus fatores positivos e
seus fatores negativos.
Delineamento e Métodos
Trata-se de uma revisão de literatura, utilizando uma análise expandida da literatura científica
nacional e internacional, priorizando os estudos mais recentes para esclarecer o tema
proposto. Foram coletadas informações de base no Scielo e PubMed.
Resultados
A toxina botulínica tipo A (TBA) é considerada padrão-ouro, com grande aceitação dos
pacientes, mais de 70% dos indivíduos afirmaram uma redução da espasticidade. A TBA é
produzida através da bactéria Clostridium botulinum, que age diretamente na junção
neuromuscular bloqueando a liberação de acetilcolina na fenda sináptica. No entanto, não
interfere na produção da acetilcolina e, por isso, esse bloqueio é reversível alguns meses após
a aplicação. Em contrapartida, o uso alto de dosagem em pouco espaço de tempo pode causar
equimoses, hematomas e alergia a toxina botulínica.
Conclusões/Considerações Finais
Através deste estudo, concluímos que a terapia com o uso da Toxina Botulínica em pacientes
que apresentam sequelas pós-AVC tem muitos efeitos benéficos, sendo atualmente o método
mais eficaz e rápido para o tratamento da espasticidade, em comparação ao uso de medicação
e a intervenção cirúrgica, a TBA possui menos efeitos colaterais e riscos. Porém, é
extremamente importante avaliar individualmente cada paciente, se atentando a idade, peso e
grau de espasticidade do músculo a ser tratado, para calcular a dosagem e o tempo de
reaplicação, assim os resultados serão sempre favoráveis e satisfatórios.
Palavras Chave
Acidente Vascular Cerebral; Toxina botulínica tipo A; Espasticidade.
Arquivos
Área
Tema Livre
Autores
Ana Maria Thomas