Dados do Trabalho


Título

ESTRESSE EM PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE

Introdução

Estresse é caracterizado como um processo que envolve respostas do sistema nervoso e endócrino sendo possível verificar sintomas de irregularidades hormonais. Profissionais que atuam em ambientes considerados críticos, como as Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), apresentam alta predisposição para serem acometidos pelo sofrimento, devido a complexidade das ações realizadas e a ocorrência de morte de pacientes. O sentimento de estresse pode desaparecer nos momentos de repouso e lazer, no entanto, na sua falta gera o estresse crônico.

Objetivos

Realizar uma revisão de estresse em profissionais que atuam em UTI.

Descrição do Caso

Foi demonstrado em estudos observacionais em UTI, que mulheres tendem a ter mais sintomas de estresse e destacam-se: tensão muscular, dificuldade de memória, desgaste físico constante e angústia diária. O estresse afeta drasticamente a produção de noradrenalina e de glicocorticoides os quais ao serem lançados na corrente sanguínea afetam diversas partes do corpo como o sistema imunológico, cardiovascular, metabólico, gastrointestinal, ou seja, para responder ao estresse o organismo se torna mais suscetível ao desenvolvimento de doenças. No caso de trabalho na saúde, as necessidades imediatas, agudas ou de urgência da população são pontos de pressão que exigem dos profissionais respostas rápidas. Quanto à sintomatologia consequente ao estresse, os homens desencadeiam predominantemente sintomas psicológicos, enquanto as mulheres desenvolvem alterações nos aspectos físicos e psicológicos, simultaneamente. A depressão, a ansiedade e o estresse estão associados à diminuição da produtividade, do desempenho no trabalho, da qualidade de vida e da saúde. A fase seguinte é a de quase exaustão, nela a tensão excede o limite do gerenciável, a resistência física e emocional começa a se quebrar e mais graves levando ao surgimento de sintomas como perda ou ganho significativo de peso, insônia ou hipersonia, agitação ou retardo psicomotor, fadiga, sentimento de inutilidade ou culpa, capacidade diminuída de concentrar-se e ideação suicida.

Conclusões/ Considerações Finais

A prevalência de sintomas da depressão, ansiedade e estresse em profissionais da área da saúde estão ligados ao psicológico e à sobrecarga física. É necessária uma reflexão sobre possíveis medidas a serem adotadas no sentido de melhorar as condições de trabalho e reduzir os efeitos deletérios do estresse laboral, uma vez que estes profissionais são os responsáveis por pacientes críticos.

Área

Tema Livre

Autores

Apoliana Eberhardt, Jédina Luiza Palaoro, Grazielle Mecabo