Dados do Trabalho


Título

Vírus Herpes simplex 2 (HSV-2): Herpes genital e tratamentos antivirais

Fundamentação/ Introdução

O HSV-2 é um vírus de DNA estruturado formado por um capsídeo, tegumento e envelope. Possui alta afinidade com as células humanas e, quando em contato com as células da mucosa genital e perianal, pode causar a herpes genital: infecção sexualmente transmissível e sem cura. Esta doença é amplamente difundida na sociedade e contabiliza cerca de 600 mil casos por ano apenas no Brasil. Seu tratamento atualmente é realizado por terapia supressora de sintomas, com escolha entre apenas três medicamentos antivirais.

Objetivos

Compreender o funcionamento do vírus, assim como dos tratamentos medicamentosos existentes e auxiliares fitoterápicos.

Delineamento e Métodos

Qualitativo e descritivo, por revisões de bibliografia publicadas nas plataformas Scielo, Google Acadêmico e PubMed, no período de 2009.

Resultados

O agente etiológico da herpes genital causa prejuízos físicos e psicológicos no indivíduo portador, o qual apresenta fases de latência e recidivas da doença. As recidivas acontecem com maior frequência nos primeiros meses pós primeira infecção e possuem a mesma durabilidade desta, em média uma semana. A fase sintomática se caracteriza por feridas bolhosas e dolorosas na região genital, que podem se tornar ulcerativas. A fase de latência ocorre ao final dos sintomas, quando o vírus migra da superfície da mucosa para os gânglios nervosos, onde o sistema imune não tem ação. Além disso, o portador pode transmitir o vírus pela região genital mesmo sem apresentar lesões. Para suprimir a malignidade sintomática e liberação viral assintomática, utiliza-se de métodos antivirais medicamentosos, como também há estudos sobre coadjuvantes fitoterápicos. Os métodos farmacológicos visam impedir a replicação viral, inibindo a manutenção dos danos celulares, e promovendo a latência viral. Entretanto, o vírus não é eliminado do organismo. Atualmente existem apenas três medicamentos mais comumente utilizados: Aciclovir, Fanciclovir e Valaciclovir. Entretanto, há crescente pesquisas de fitoterápicos que possuem ação antiviral contra o herpesvírus, como cúrcuma e melatonina.

Conclusões/ Considerações Finais

Abordando o herpesvírus, infere-se a grande importância de pesquisa em controle, profilaxia, e desenvolvimento farmacológico, considerando a alarmante disseminação da doença em conjunto à escassez de tratamentos.

Palavras-Chave

Herpes genital. Tratamentos. Fitoterápicos.

Área

Tema Livre

Autores

Esthela de Almeida Assis Fecondes, Felipe Pinto de Quadros, Talita de Mello Santos