Dados do Trabalho


Título

INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES POR Staphylococcus aureus RESISTENTE A METICILINA (MRSA) NO BRASIL: UMA REVISÃO

Fundamentação/ Introdução

O Staphylococcus aureus resistente à Meticilina (MRSA) é uma bactéria comumente encontrada na pele e cavidade nasal, sendo um dos principais patógenos responsáveis por infecções nos ambientes de atenção a saúde devido a sua rápida propagação e diversidades de clones. Diante disso, tem sido uma grande preocupação para a saúde pública. Estudos mostram altas incidências de infecções por MRSA, principalmente pelos profissionais da área da saúde, além de um significativo aumento no consumo de antibióticos anti-MRSA de 2009 até o ano atual. Por isso, estar atento as porcentagens dos índices de infecções por essa bactéria se torna tão importante, para que dessa forma se consiga tomar as devidas providencias a fim de evitar o seu contágio.

Objetivos

O presente trabalho teve por objetivo realizar uma revisão de literatura sobre os indices de infecção por MRSA no Brasil.

Delineamento e Métodos

Foi realizada uma revisão de literatura utilizando as palavras chaves "MRSA", "epidemiology" e "Brazil" nas plataformas digitais de pesquisas PubMed, Science Direct e Scielo, buscando por artigos publicados entre os anos de 2019 até 2021.

Resultados

Estudos no estado do Rio Grande do Sul, demonstraram uma taxa de infecção por MRSA de aproximadamente 37,2%, já outros realizados na região Nordeste do País apresentaram taxas de 42%, sendo 13% na cidade de Recife e 28% em Salvador. No Distrito Federal, a taxa de incidência deste microorganismo foi de 38,9% no ano de 2019, tendo um aumento de cerca de 1,5% comparado ao ano de 2015 e 0,2% no ano de 2018. Segundo a ANVISA, 56,4% das internações de pacientes com infecções primárias de corrente sanguínea são representativas de MRSA. Assim, os dados demonstram que a taxa de incidência da MRSA é bastante elevada, principalmente em ambientes hospitalares, especificamente em unidades de terapia intensiva, onde a atenção para prevenir infecções oportunistas deve ser redobrada.

Conclusões/ Considerações Finais

Dessa forma, é imprescindível que estudos epidemiológicos continuem a ser realizados nos ambientes hospitalares, a fim de aperfeiçoar o rastreamento deste patógeno e evitar casos de infecção hospitalar oportunista, o que tem representado uma elevação na taxa de óbitos de pacientes internados em hospitais brasileiros.

Palavras-Chave

Resistência, Prevenção, Infecção, Epidemiologia, Bactéria

Área

Tema Livre

Instituições

Universidade franciscana - Rio Grande do Sul - Brasil

Autores

ANDRIELE DA SILVA MENEZES, JOÃO VITOR PENDEZA GONÇALVES, ROBERTA CRISTINA RODRIGUES DOS REIS, BRUNO STEFANELLO VIZZOTTO