Dados do Trabalho


Título

TRATAMENTO DE DOENÇA DE ALZHEIMER COM CÉLULAS-TRONCO: Uma revisão

Fundamentação/ Introdução

Introdução: As células-tronco são células com baixo grau de diferenciação, encontradas em tecidos adultos e embrionários que podem diferenciar-se em diversos tecidos a partir da expressão de determinados genes, e exercer funções específicas. Diversos estudos vêm sendo direcionados para a utilização dessas células na terapia de várias doenças (SOUZA, 2003). As células-tronco embrionárias (CTE) são coletadas de um indivíduo após o seu nascimento, sendo encontradas no sangue e no tecido do cordão umbilical, na medula óssea de pessoas de todas as idades, além de outras partes do corpo humano (SEDREZ, 2018). No Brasil, a realização de pesquisas com CTE passou a ser permitida após a aprovação da Lei de Biossegurança, que estabelece ainda algumas restrições (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).

Objetivos

Objetivos: Analisar as possibilidades e eficácia do uso de células-tronco no tratamento de doenças degenerativas.

Delineamento e Métodos

Desenvolvimento: O Alzheimer é uma doença sem cura que atinge 1,2 milhões de brasileiros, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer, provocando progressiva e inexorável deterioração das funções cerebrais (VARELLA, 2019). Atualmente, nenhum tipo de intervenção é capaz de interromper a progressão da doença; além dos tratamentos medicamentosos, que amenizam somente os sintomas, não existem tratamentos disponíveis para a cura da doença de Alzheimer e as pesquisas com o uso de células-tronco podem fazer toda a diferença. Já existem estudos em fase experimental (R-CRIO, 2019), e um deles sugere uma surpreendente possibilidade de células-tronco adultas poderem não apenas tratar, mas também prevenir a doença. Células-tronco adultas, derivadas de tecido adiposo, conseguiram regenerar cérebros com doença de Alzheimer em modelos animais (KIM et al., 2012). Pesquisas recentes apontam que, por se transformarem em células cerebrais, as células tronco têm o potencial de reparar danos cerebrais o impedindo a evolução das doenças degenerativas (CASILHA, 2022), sendo percebida melhora relativa em experimentos de laboratórios realizados em animais (SILVA, 2020).

Resultados

Resultados: Pesquisas recentes apontam que, por se transformarem em células cerebrais, as células tronco têm o potencial de reparar danos cerebrais o impedindo a evolução das doenças degenerativas (CASILHA, 2022).

Conclusões/ Considerações Finais

Conclusão: Os resultados colhidos das pesquisas sobre uso das células-tronco demonstram que esta terapia promete resultados surpreendentes no tratamento de doenças degenerativas.

Palavras-Chave

Palavras-Chave: células-tronco; Alzheimer; tratamento.

Área

Tema Livre

Instituições

UNIPAR - Paraná - Brasil

Autores

ANA MARIA VIEIRA , RAFAELA LAZZARI , BARBARA HORVATH