Dados do Trabalho


Título

MANEJO DE EFEITOS ADVERSOS FACIAS COM O USO DO ÁCIDO HIALURÔNICO

Fundamentação/ Introdução

Introdução: Nos últimos tempos, houve um avanço significativo ao redor do mundo no tratamento dos sinais faciais de senescência. O Ácido Hialurônico (AH) é considerado o preenchedor padrão ouro mais utilizado para rejuvenescimento facial. Embora sua aplicação apresente um perfil de segurança, ainda há uma considerável falta de conhecimento a respeito dos efeitos adversos (EAs) inestéticos que podem ocorrer com o uso deste biomaterial.

Objetivos

Objetivo: Realizar uma revisão literária que busque formas de evitar, diagnosticar e manejar as complicações causadas por AH.

Delineamento e Métodos

Método: A pesquisa de âmbito qualitativo/descritivo, foi realizada através de revisão de artigos nas bases de dados como: PubMed, SciELO e Google acadêmico, usando palavas-chaves relacionadas ao assunto.

Resultados

Resultados: O AH é naturalmente produzido pelo corpo humano estando presente em grande quantidade na pele humana. Estudos apontam que além de possuir diversos tipos de tratamentos, hoje vem sendo muito utilizado em procedimentos estéticos para o tratamento do envelhecimento facial, sua aplicação é injetável e realizada por um procedimento minimamente invasivo, corrigindo sulcos e devolvendo o volume facial. O primeiro passo é realizar uma anamnese detalhada para nortear o tratamento de forma assertiva e segura evitando o surgimento de EAs com o uso do AH. Então, o profissional deverá ter conhecimento aprofundado e domínio sobre as estruturas anatômicas da face, diagnosticando minuciosamente as particularidades faciais. Além disso, conhecer as regiões de risco torna o procedimento mais adequado. Para o manejo e correção de complicações de preenchedores a base de AH, é necessário a aplicação de uma enzima que degrade especificamente essa substância, chamada de hialuronidase, tida como um antidoto para o AH, que por sua vez, irá degradar por meio de clivagem, despolimerizando reversivelmente o AH existente ao redor das células do tecido conjuntivo, alterando a viscosidade desse tecido e tornando-o mais permeável à difusão de líquidos. Todavia, dependendo da complexidade da complicação o profissional executor deve estar preparado para prontamente lidar com possíveis intercorrências, agindo de forma rápida afim de diminuir o risco de sequelas.

Conclusões/ Considerações Finais

Portanto, a hialuronidase é uma ferramenta extremamente eficaz na reversão de resultados insatisfatórios leves ou graves, assim revertendo EAs e alcançando os melhores resultados no tratamento.

Palavras-Chave

Ácido Hialurônico; Envelhecimento facial; Hialuronidase; Complicações Adversas.

Área

Tema Livre

Instituições

Centro universitário Uniavan - Santa Catarina - Brasil

Autores

Alessandra XAVIER DE LIZ, Leandro da Silva, Nicole Mariele Santos Röhnelt