I Congresso Sul Brasileiro de Biomedicina

Dados do Trabalho


Título

DOENÇA DE CHAGAS: SITUAÇAO ENDEMICA NA REGIAO AMAZONICA

Fundamentação/Introdução

A doença de chagas (DC) vem adquirindo cada vez mais um grau de importância devido a mudanças no quadro epidemiológico. Após um século de descobertas da doença, ressurge um cenário não habitual, especialmente no aspecto relacionado à forma de transmissão (SVS, 2014).
É uma antropozoonoze causada pelo protozoário flagelado Tripanosoma cruzi, com evolução clínica bifásica. A forma aguda da doença de chagas muitas vezes não é identificada e evolui na maioria das vezes crônica, com apresentação em formas indeterminadas, digestiva, cardíaca ou cardiodigestiva (PINTO, A. et al., 2008).
São aproximadamente 100 espécies responsáveis pela transmissão natural da infecção pelo tripanosoma cruzi, intervindo diretamente na sua veiculação no ambiente domiciliar ou participando na manutenção chagásica. A doença de chagas é um exemplo típico de uma injúria orgânica resultante das alterações produzidas pelo ser humano ao meio ambiente, das distorções econômicas e das injunções sociais (MEGID, J.; PAES, A. C.; RIBEIRO, M. G.; 2013).

Objetivos

Realizar a pesquisa da taxa de letalidade da doença de chagas na região amazônica e relacionar às outras regiões brasileiras mostrando assim o seu histórico epidemiológico.

Delineamento e Métodos

De acordo com o Boletim epidemiológico divulgado pelo serviço de vigilância de saúde (SVS, 2013), nos anos de 2000 a 2013, observa-se a ocorrência com mais frequência por transmissão via oral (através da ingestão de alimentos contaminados), apesar da menor proporção de ocorrência em via de transmissão vetorial, há uma persistência dessa forma, todos os anos, a partir de 2006. A região norte contribui com maior número de casos confirmados com a maior proporção no estado do Pará, seguido do estado do Amapá.

Resultados

Casos agudos ocasionais podem surgir em áreas não sujeitas aos expurgos domiciliares, como na Amazônia, na transmissão por via oral, ou a transmissão congênita. Isso indica a necessidade de estratégias de vigilância e um controle especial.

Conclusões/Considerações Finais

Em 2006, o Brasil recebeu o certificado internacional de interrupção da transmissão da doença. Isso se deu graças a ações sistematizadas e bem-sucedidas de controle químico instituídas a partir de 1975, época em que a área endêmica da doença de Chagas cobria 18 estados nacionais e mais de 2.200 municípios.

Referências

Fase aguda da doença de chagas na amazônia brasileira;
Doença de chagas nas amazônia: esboço da situação atual;
Aspectos ecológicos sociais.
Pinto, A. Y. N.; Valente, S. V.; Valente, V. C.; JUNIOR, A. G. F.; COURA, J. R.

MEJÍA, A. B.; MORALES, A. J. R. A Propósito do Tratamento Etiológico na Doença de Chagas. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abc/v98n4/v98n4a12.pdf> Acesso em: 15 jan. 2019.

SILVEIRA, A. C.; JUNIOR, F. P. A inserção institucional do controle da doença de Chagas. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v44s2/a04v44s2.pdf> Acesso em: 15 jan. 2019.

PRATA, A. Abordagem geral do paciente chagásico. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/nf9bn/pdf/dias-9788575412435-08.pdf> Acesso em: 15 jan 2019.

Boletim Epidemiológico. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/agosto/03/2014-020..pdf> Acesso em: 15 jan 2019.
ainfo.cnptia.embrapa.br/.../CPAF-AP-2016-O-branqueamento-do-acai-em-batedeiras....

Palavras-chave

Doença de chagas. Amazônia. Triatomínea.

Área

Tema livre

Autores

Jhemelly Hiasha Maciel da Silva, Jordan Souza Pontes, Luana Flávia Castro Faro, Lucas Santos da Silva, Sthefanny Maria Maia Seabra da Silva