Dados do Trabalho
Título
CRIPTOCOCCUS NEOFORMANS E CRIPTOCOCCUS GATTI: UM PROBLEMA DE SAUDE PUBLICA
Fundamentação/Introdução
Cryptococcus neoformans e Criptococcus gatti são fungos leveduriformes que estão dispersos no ambiente capazes de acometer o Sistema Nervoso Central (SNC) de relevância clínica causando meninngite. Tais microrganismos possuem como reservatório madeira e caules ocos, bem como as aves.
Objetivos
Realizou-se uma revisão na literatura para buscar publicações científicas com informações sobre a influência da infecção na saúde pública como a transmissão, tratamento e letalidade.
Delineamento e Métodos
A busca foi realizada através de termos como “Criptococócica”, “Cryptococcus gatti”, “Cryptococcus neoformans”, “transmissão em humanos”, “disseminação”, “epidemiologia” e “saúde pública” nas plataformas digitais PubMed, MedLine, Scielo, Google Acadêmico e ScienceDirect. Utilizou-se critérios de inclusão que relacionassem a questão clínica, profilaxia, vigilância e epidemiologia, bem como de exclusão publicações anteriores ao ano de 2009.
Resultados
A criptococose acomete cerca de 1 milhão de pessoas a cada ano e é responsável mundialmente por 650 mil mortes. O gênero Cryptococcus já foi descrito com mais de 70 espécies na literatura, sendo C. neoformas relacionado com indivíduos imunocomprometidos, principalmente soro positivos para vírus do HIV e as aves atuam como principais reservatórios disseminando o microrganismo. Já a espécie C. gattii acomete imunocompetentes e seu reservatório é a madeira em decomposição, caules ocos e folhas das árvores. A infecção nos humanos se dá através da inalação dos propágulos infectantes que se instalam nos pulmões, sítio primário de infecção, podendo causar meningite criptococócica. Pelas poucas opções terapêuticas aliada às altas taxas de resistência clínica de isolados de Cryptococcus sp., o agravo da relação saúde-ambiente vem sendo um tema relevante na atualidade. Comumente a terapia utilizada no combate da criptococose é feita com uma combinação entre azóis e anfotericina B.
Conclusões/Considerações Finais
A convivência dos pombos na área urbana vem se tornando um problema de saúde pública, sendo vetores relacionados com a transmissão. Por mais que esses animais tenham relação com espécies de C. neoformans, as espécies de C. gattii também podem ser carreadas pelas aves que estão em contato direto com árvores de troncos ocos, tornando-se um problema de saúde pública.
Referências
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Hagen F, Khayhan K, Theelen B, et al. Recognition of seven
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Palavras-chave
Cryprocococe, Zoonose, Saúde Pública
Área
Tema livre
Autores
Tatiana Moraes Silva Heck, Bruna Gerardon Batista, Alexandre Fuentefria