I Congresso Sul Brasileiro de Biomedicina

Dados do Trabalho


Título

ATIVIDADE TOXICA EM LINHAGEM DE MELANOMA MURINO DO EXTRATO ACETONICO DE VASSOBIA BREVIFLORA (SENDT.) HUNZ. (SOLANACEAE)

Fundamentação/Introdução

A família Solanaceae é uma fonte barata para obtenção de substâncias com valores biológicos importantes (CHOWANSKI et al., 2016). Algumas substâncias naturais já fracionadas apresentam grande importância na medicina tradicional, terapias e farmacologia. Dentre os produtos já descritos, estão os alcaloides, flavonóides, compostos fenólicos, carotenoides, esteróis, capsaicinos, saponinas esteroidais, fitoesteróides, alcaloides esteroidais, petuniaesteroides (TONG, 2011). Uma planta pertencente a essa família é a Vassobia breviflora que tem uma ampla distribuição na América do Sul, cresce em altitudes de 300 a 2.700 metros, no oeste da Bolívia em uma região montanhosa, atingindo o norte da Argentina em baixas altitudes e também nas suas províncias, chegando ao noroeste do Uruguai. Por conta do seu polimorfismo, essa planta vem recebendo diferentes nomes botânicos em sete gêneros diferentes (HUNZIKER, 2001).

Objetivos

Analisar a citotoxicidade do extrato proposto no trabalho em células de melanoma murino (B16F10).

Delineamento e Métodos

Após o solvente ser evaporado, o pó resultante foi ressuspendido em água Milliq® autoclavada e utilizado para a realização do ensaio quantitativo (3-(4,5-Dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazoliumbromide) (MTT) frente à linhagem de estudo. As células foram incubadas em triplicata na quantidade de 1x104 por poço junto dos tratamentos(0,3; 1; 3; 10; 15; 25 e 50 mg/mL) do referido extrato, por um período de incubação de 24 horas em estufa com 5% de CO2 a 37ºC. Após o ensaio de MTT, foi realizada a leitura no aparelho de ELISA, com comprimento de onda de 570nm

Resultados

O presente estudo demonstrou que o extrato de Vassobia breviflora extraído com acetona, apresentou atividade citotóxica significativa em todas as concentrações utilizadas. Resultado igual ao que foi encontrado com o controle positivo (peróxido de hidrogênio).

Conclusões/Considerações Finais

Finaliza-se esse estudo como perspectivas, averiguar quais os bioativos presentes na planta que causam a toxicidade identificada em células de melanoma murino. Dessa forma, poderemos direcionar o enfoque da atividade antitumoral em modelo in vivo, utilizando camundongos C57BL/6.

Referências

Palavras-chave

Área

Tema livre

Autores

Amanda Stieven, Altevir Rossato Viana, Carolina Davidson, Suelen Fernandes, Luciana Maria Fontanari Krause