I Congresso Sul Brasileiro de Biomedicina

Dados do Trabalho


Título

UMA ABORDAGEM DAS REAÇOES A VACINA FEBRE AMARELA

Fundamentação/Introdução

A febre amarela é uma doença endêmica nas áreas de florestas tropicais da América do Sul e da África, pode ocorrer sob a forma de surtos e epidemias com impactos na saúde pública. De acordo com a Sociedade Brasileira de infectologia (SBI), não é recomendada a vacinação contra a febre amarela de pessoas vivendo fora de áreas endêmicas, uma vez que o risco da vacina suplanta seus benefícios.

Objetivos

Evidenciar as principais reações adversas à vacina da febre amarela.

Delineamento e Métodos

Foi feita uma pesquisa literária de forma avaliativa, conduzida por meio de estudo documental, onde foram coletados levantamentos bibliográficos de publicações feitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Centro de Controle de Doenças (CDC), a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e o Ministério da Saúde do Brasil (MS), sobre o tema abordado neste resumo.

Resultados

Os dados apresentados, foram feitos através de boletim epidemiológico dos efeitos adversos pós vacinação, registrados em publicações entre os anos de 2014 a 2019, levando em consideração a relevância dos mesmos a saúde pública. De acordo com a OMS, a frequência estimada de reações tais como rash, urticária e asma foi de um caso para 130 mil a 250 mil doses distribuídas e para as reações anafiláticas foi de 0,8 por 100 mil doses distribuídas. Estudos apontam a possibilidade de uma reação grave a cada 500.000 vacinados. Acredita-se que desde outubro de 2017 aproximadamente 1,8 milhão de pessoas na cidade de São Paulo receberam a vacina, sendo que dentro deste período houve 2 óbitos atribuídos à vacina, o que significa 1 reação grave para cada 900.000 pessoas. A frequência estimada de doença neurológica varia entre 0,4 e 0,8 casos para cada 100 mil doses distribuídas.

Conclusões/Considerações Finais

A febre amarela não tem cura e diante deste contexto, faz-se necessário a importância da vacina para que aja a proteção e a prevenção dos indivíduos. A ressurgência da doença no Brasil destaca a necessidade de desenvolver uma nova vacina, que mantenha a mesma eficácia, porém com menores riscos a saúde. Uma das estratégias utilizadas na pesquisa pela Fiocruz é a utilização de vírus inativado (morto), para a criação de um novo imunizante. Estudos iniciais realizados em animais mostram que a vacina funcionaria dessa forma, mas com um tempo de proteção mais curto. Deseja-se uma vacina que seja eficaz e segura ao mesmo tempo.

Referências

Palavras-chave

Vacina febre amarela, efeitos adversos, doença viscerotrópica e doença neurológica aguda.

Área

Tema livre

Instituições

Escola Superior da Amazônia - Pará - Brasil

Autores

Rafaela Cristina Santos Ribeiro, Rodrigo Costa Guimarães, Cristiane Souza Pinheiro Vasconcelos Pinto, Renata Almeida Sousa, Diego Silva Lessa