I Congresso Sul Brasileiro de Biomedicina

Dados do Trabalho


Título

PREVALÊNCIA DE GRUPOS SANGUÍNEOS NA POPULAÇÃO ATENDIDA EM CIDADES DA REGIÃO DO VALE DOS SINOS, VALE DO PARANHAMA E SERRA, A PARTIR DE PROJETOS REALIZADOS PELO CURSO DE BIOMEDICINA DA UNIVERSIDADE FEEVALE

Fundamentação/Introdução

A determinação do grupo sanguíneo e o respectivo fator Rh são importantes, principalmente ao que se refere às transfusões, utilizadas em cirurgias de médio e grande porte. Esta determinação serve também para o planejamento dos bancos de sangue e dos órgãos de saúde pública ou privadas.
Atualmente existem outros tipos de identificação sanguínea que são utilizadas principalmente para transplantes de órgãos, para verificar a compatibilidade de doador/receptor.

Objetivos

O objetivo deste trabalho é apresentar a prevalência dos tipos sanguíneos com seu respectivo fator Rh na população atendida pelos projetos do curso de Biomedicina da Universidade Feevale de Novo Hamburgo RS Brasil.

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo quantitativo, observacional. Foram realizados testes de tipagem sanguínea de 1986 indivíduos atendidos pelos projetos do curso de Biomedicina da Universidade Feevale, de setembro de 2011 a outubro de 2015. A população foi escolhida de forma voluntária, sendo os mesmos atendidos em projetos de atendimento a comunidade.

Resultados

Foram realizados 1986 exames de tipagem sanguínea, sendo que 1311(66%) foram do sexo feminino e 675 (34%) do sexo masculino. Resultados encontrados apontam 904 (45,55%) do grupo “O”, 799 (40,15%) do grupo “A”, 202(10,2%) do grupo “B” e 81(4,1%) do grupo “AB”. Quando consideramos o fator Rh, temos 1723 (86,8%) positivo e 263 (13,2%) negativo.

Conclusões/Considerações Finais

Nos indivíduos atendidos pelo projeto do curso de Biomedicina comparados com os demais dados em cidades brasileiras, se assemelham sendo o tipo “O” o mais prevalente e o tipo “AB” o menos prevalente, porém se comparados aos estudos realizados em outros países, embora o tipo “O” seja o mais prevalente e o “AB” o menos prevalente, observamos uma grande diferença na porcentagem. Enquanto no Brasil a média do tipo “O” é de 53% e “AB” de 3,3%, nestes países o tipo “O” chega a 72% e o tipo “AB” chega a 0,9%. É de grande importância o mapeamento dos tipos sanguíneos para o planejamento e organização dos hospitais, bancos de sangue e secretarias de saúde.

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Palavras-chave

Tipagem sanguínea. Fator RH. Prevalência de tipagem sanguínea.

Área

Tema livre

Instituições

Universidade Feevale - Rio Grande do Sul - Brasil

Autores

Renato Minozzo, Simone Rossetto, Mayara Bernardes