I Congresso Sul Brasileiro de Biomedicina

Dados do Trabalho


Título

PREVALENCIA DOS SUBTIPOS CIRCULANTES DO HIV-1 EM CAXIAS DO SUL, NO PERIODO DE 2012 A 2017.

Fundamentação/Introdução

O HIV-1 (Human Immunodeficiency Virus) possui ampla disposição mundial e expressa genomas polimórficos, devido a suas altas taxas de mutações evolutivas. Assim, algumas propriedades biológicas diferem entre os subtipos, visto que sua disseminação se mostra de maneira diferente em determinadas partes do mundo. Logo, o mapeamento dos subtipos do HIV-1 pode fornecer informações valiosas para compreensão de suas características virais, mecanismos de transmissão, bem como, sua patogênese.

Objetivos

Identificar os subtipos do HIV-1 prevalentes em Caxias do Sul, e correlacioná-los com as características sociodemográficas da população residente no município por meio da análise dos prontuários disponíveis no Serviço de Atendimento Especializado (SAE) referentes ao período de janeiro de 2012 a agosto de 2017.

Delineamento e Métodos

Estudo transversal retrospectivo, realizado no mês de outubro de 2017, analisando o banco de dados de 61 pacientes HIV-positivos que preenchiam os critérios de inclusão, no SAE - Serviço de Atendimento Especializado, na cidade de Caxias do Sul, RS. A mensuração das variáveis foi expressa pelas médias, ao passo que a associação entre as variáveis foi avaliada pelo teste do qui-quadrado (x²) em tabelas de contingência, com nível de significância estatística p<0,05 e Teste Exato de Fischer.

Resultados

Os subtipos de HIV-1 observados foram C (39,3%) seguido de B (36,1%), CRF31_BC (9,8%), BC (8,2%) e por fim F1 (6,6%), não tendo sido observados outros subtipos na cidade de Caxias do Sul. O esquema antirretroviral com maior frequência empregado no tratamento terapêutico dos pacientes foi Lamivudina + Tenofovir + Atazanavir/Ritonavir (3TC+TDF+ATV/r) totalizando 19,7% dos tratamentos. Não foram observadas diferenças significativas entre carga viral e contagem de células TCD4, com os esquemas antirretrovirais prescritos, sendo que os resultados das contagens de linfócitos TCD4 e carga viral expressos em mediana foram respectivamente 388,0 (256 - 598) células/mm³ e 114 (0 – 8336,5) cópias/mL.

Conclusões/Considerações Finais

Embora o número de prontuários fosse menor que o esperado, comparado com os demais estudos realizados, a pesquisa colabora para a identificação do subtipo viral prevalente da cidade eincentiva a elaboração de estudos sobre a distribuição epidemiológica dos subtipos de HIV-1, não somente no sul do país, bem como no âmbito mundial.

Palavras-chave

SIDA, HIV-1, prevalência, subtipos.

Área

Tema livre

Autores

Kamila Martins, Elias Rosa Hoffmann