Dados do Trabalho
Título
METODOS DE IDENTIFICAÇAO DA ADULTERAÇAO EM AZEITE DE OLIVA EXTRA VIRGEM
Fundamentação/Introdução
O azeite extra-virgem é importante na dieta mundial graças a seus muitos benefícios à saúde e esse tipo de produto de alto custo é frequentemente adulterado com materiais de baixo valor
Objetivos
Este trabalho teve como objetivo relatar os principais adulterantes do produto e com que tipos de testes eles podem ser identificados nas análises de qualidade.
Delineamento e Métodos
Realizou-se um estudo qualitativo por revisão bibliográfica em bancos de dados, Scielo e PubMed, desde agosto de 2018, com os termos “adulteração” e “azeite de oliva”, tendo como critérios de inclusão artigos em português e inglês publicados a partir de 2014.
Resultados
O azeite de oliva é reconhecido como um alimento funcional por sua riqueza nutricional em antioxidantes, minerais, ácidos graxos monoinsaturados, ácidos graxos essenciais e vitaminas lipossolúveis (vitamina E). O ácido oleico (ácido graxo monoinsaturado) é o que diferencia o azeite de oliva de outros óleos vegetais poli-insaturados e ajuda na manutenção de níveis bons de colesterol (HDL) enquanto reduz o colesterol ruim (LDL). O preço do azeite de oliva em comparação com outros óleos vegetais é o que o torna susceptível à fraude, comumente por adulteração com óleos vegetais baratos. Essa fraude pode ser detectada pelas alterações na composição de ácidos graxos, porém é de difícil observação. A qualidade dos azeites de oliva extra virgens está diretamente relacionada à qualidade da matéria-prima, sua vida de prateleira, luz visível e oxigênio. Para detectar as fraudes, utiliza-se métodos com análises titulométricas, como índice de saponificação, acidez e iodo, garantindo a qualidade ao consumidor. No Brasil, a Instrução Normativa n° 1 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) regulamenta os limites de tolerância para os parâmetros de identidade e qualidade de azeite de oliva extra virgem.
Conclusões/Considerações Finais
Atualmente, o controle e a fiscalização do produto obtido das olivas vendido no Brasil devem ser feitos tanto pelo MAPA como pelo Ministério da Saúde. Sendo assim, uma vez que não vigorar as diretrizes de controle de qualidade para a comercialização desses produtos, o indivíduo que faz uso do azeite adulterado pode ter uma baixa na manutenção dos colesteróis, interferindo no controle da sua saúde. Ocasionando uma exposição da pessoa à patologias causadas por essas modificações, bem como o constrangimento de ter em casa um produto caro e adulterado
Palavras-chave
Fraudes, Olea europaea L, Qualidade.
Área
Tema livre
Instituições
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - Rio Grande do Sul - Brasil
Autores
Agatha Amaral da Rocha, Katianne Fátima Silveira Freitas, Alexandre Erhardt