Dados do Trabalho

Título

POLITICAS DE SAUDE LGBT EM UMA CIDADE DA SERRA CATARINENSE

Fundamentação/Introdução

Introdução: Este trabalho procura realizar uma discussão e reflexão sobre as percepções dos profissionais/estudante da área da saúde e de pessoas LGBT (termo que abrange pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) sobre a Política Nacional de Saúde voltada para o grupo LGBT em um município da Serra Catarinense.

Objetivos

Objetivos: Esse trabalho busca avaliar em forma de estudo de literatura cientifica, e de grupos focal qual o panorama e o papel do LGBT na Atenção Básica da cidade, escutando ora usuários desse sistema, ora protagonistas dessa engrenagem chamada SUS.

Delineamento e Métodos

Delineamento e Métodos: Realizou-se uma pesquisa qualitativa, transversal, de campo, por meio de grupo focal entre agosto de 2017 a maio de 2018. Participaram desta, seis pessoas LGBT usuárias do Sistema de Saúde , três profissionais e um estudante de medicina.

Resultados

Resultados: Conseguiu-se por meio das entrevistas, perceber que essa política não é aplicada no município em que ocorreu a pesquisa. Além disso, foi possível constatar a existência de preconceitos enraizados entre profissionais da saúde em relação ao atendimento de pessoas LGBT nas Unidades de Saúde. Os resultados da pesquisa indicam que é possível romper com as barreiras do preconceito, especialmente por meio da discussão da temática LGBT, das questões de gênero e orientação sexual. Constituindo-se de maneira importante a valorização e o respeito ao diferente, o acolhimento, a escuta ativa, a fim de que os profissionais da saúde possam melhor atender os pacientes LGBT.

Conclusões/Considerações Finais

Considerações Finais: Em suma com a realização deste trabalho, foi possível constatar que a Política Nacional de Saúde Integral LGBT não é aplicada ou sequer abordada como conteúdo ou ferramenta de aprimoramento profissional daqueles que trabalham com o SUS na Atenção Básica de um município do Sul do Brasil.
Segundo a análise dos dados da pesquisa, todas as seis pessoas LGBT relataram desconhecer a Política Nacional de Saúde LGBT, mesmo a maioria delas utilizando o SUS e a Atenção Básica. Este dado reforça a falta de informação e conhecimento das pessoas LGBT sobre os próprios direitos. Dos três profissionais da saúde entrevistados bem como o acadêmico, nenhum sabia que existia Política Nacional de Saúde LGBT, considerando que o desconhecimento da política leva a uma maior dificuldade de abordagem do paciente LGBT na área da saúde.

Palavras-chave

Saúde Pública; Pessoas LGBT; Política de Saúde.