I Congresso Sul Brasileiro de Biomedicina

Dados do Trabalho


Título

A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA APLICADA A EPILEPSIA

Fundamentação/Introdução

A epilepsia é uma síndrome com uma condição em que as recorrentes descargas elétricas no cérebro provocam distúrbios no funcionamento normal do sistema nervoso do indivíduo.Distintas técnicas aplicadas a saúde tentam minimizar ou reverter esta síndrome e, dentre elas, encontra-se a Ressonância Magnética funcional (RMf) usada para mapear os distúrbios provocados no cérebro definindo novos parâmetros de avaliação.

Objetivos

Avaliar a eficácia da técnica de RMf no diagnóstico da epilepsia ocorrida em qualquer situação vinculada a esta síndrome.

Delineamento e Métodos

A pesquisa foi embasada em revisão qualitativa de artigos e periódicos publicados entre 2002 e 2018, usando as plataformas digitais Scielo, PubMed e Medline para a coleta de material referencial.

Resultados

Sendo a epilepsia uma síndrome que acomete parte da população mundial em diferentes âmbitos, tornou-se uma fonte de estudos para pesquisadores tentarem diagnosticar por imagem o seu nível de lesão, local e grau acometido.Geralmente visto nos exames de Eletroencefalograma (EEG) a epilepsia pode apresentar um falso positivo devido, principalmente, a ação do seu método excitatório e inibitório com bases nas ondas cerebrais do paciente.Desta forma, técnicas de imageamento, tais como Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET CT) e Ressonância Magnética funcional surge como diagnósticos mais precisos e com melhor detalhamento da situação cerebral na investigação de epilepsia.Segundo Fontoura et. al, a RMf é o método atualmente utilizado por muitos centros de epilepsia para substituir o Teste Amobarbital Sódico (TAS) e a Estimulação Cortical (EC), sendo considerado um procedimento não invasivo e sem riscos para o paciente4. Em diferentes referenciais teóricos observa-se que a RMf tornou-se uma técnica aprimorada para a validação da situação neural do paciente acometido pela epilepsia. Assim, o médico consegue validar de forma menos subjetiva o que ocorre quando o sistema nervoso sofre distúrbios associados a doenças cerebrais ou alterações metabólicas especificas.

Conclusões/Considerações Finais

Dessa forma os exames de imagens ao longo dos anos mostraram um alto grau de percepções e avaliações anatômicas da epilepsia.Sendo que a ressonância magnética demonstrou o melhor tipo para a realização de um exame de imagem para se monitorar ou investigar em casos de epilepsia;Principalmente a ressonância magnética funcional (RMf) devido ao seu alto grau de detalhamento na produção da imagem gerada para se diagnosticar a lesão acometida em seus hemisférios.

Referências

1. De Jesus, J.R.B. et al .O USO DA RESSONANCIA NA INVESTIGAÇÃO DA EPILEPSIA. THE USE OF MAGNETIC IN EPILEPSYA RESEARCH. Revista saúde.com . DOI 10.22481/rsc.v13i4.468. p.987 a 993, 2017.
2. Junior,H. Avaliação de Epilepsia por Neuroimagem Estrutural. Protocolos. Rev. Neurociências. http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2018/03/056_epilepsia_265_novo.pdf. 94 á 96. 2002.
3. Tunes, S. Marcas da Epilepsia. pesquisa fapesp 265. 56 á 57. 03/2018
4. Fontoura D. R., Branco D. M., Anés M., Costa J. C., Portuguez M. W.. Identificação de regiões cerebrais de linguagem: estudo de Ressonância Magnética funcional em pacientes com epilepsia refratária de lobo temporal. Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology, 14 (1), p. 7 a 10, 2008.
5. Moreira, S. R. G. Epilepsia: concepção histórica, aspectos conceituais, diagnóstico e tratamento. Mental- ano II –n. 3 – Barbacena – nov. 2004 – p. 107-122, 2004.
6. Pereira, J. R., Reis, A. M., Magalhães, Z. NEUROANATOMIA FUNCIONAL Anatomia das áreas activáveis nos usuais paradigmas em ressonância magnética funcional. Artigo de revisão. ACTA MÉDICA PORTUGUESA 2003;16: 107-116, 2003.

Palavras-chave

Epilepsia, Ressonância Magnética, RMf, Diagnostico por imagem.

Área

Tema livre

Autores

Jéssica Eduarda Damasceno Magalhães, Daniel S. Souza