Dados do Trabalho
Título
AÇAO ANTIOXIDANTE, ANTIMICROBIANA E CITOTOXICA DO IPE AMARELO (TABEBUIA SERRATIFOLIA)
Fundamentação/Introdução
INTRODUÇÃO: Desde a antiguidade civilizações demonstram o desejo por medicamentos que tratassem suas disfunções. Embora uma variedade cultural tenha culminado no desenvolvimento de um sistema medicinal, medicina tradicional, os grandes responsáveis por manter viva a tradição do uso de fitoterápicos são os indígenas, cujo conhecimento rico sobre insumos naturais impulsionou a divulgação da terapia alternativa e os estudos sobre o assunto. No Brasil, a utilização de plantas como terapêutica possui grande potencial, contudo constata-se que somente 17% dessas plantas já passaram por analises fitoquímicas, intensificando a justificativa de se aprimorar e ampliar as pesquisas sobre o tema.
Objetivos
OBJETIVOS: O estudo teve como objetivo analisar os mecanismos citotóxico e antimicrobiano das folhas de Tabebuia serratifolia (Ipê amarelo) com base em experimentos ensaiados pelos métodos de teste de toxicidade frente à Artemia salina e método de difusão em disco, respectivamente, sobre os microrganismos Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis e Pseudomonas aeruginosa. Apontar a capacidade antioxidante da espécie com base na literatura, também integra o conteúdo da pesquisa que tem o intuito de demonstrar a atividade das folhas do ipê quanto seu uso empírico pela população.
Delineamento e Métodos
METODOLOGIA: A pesquisa sobre a capacidade fitoterápica da Tabebuia serratifolia caracteriza-se por ser uma pesquisa descritiva e exploratória, de cunho quantitativo, explicativa, direta e experimental. Com revisão bibliográfica através de livros e artigos científicos principalmente.
Resultados
RESULTADOS: Os resultados revelaram que os extratos brutos obtidos com a utilização dos solventes metanol e clorofórmio, não possuem capacidade antimicrobiana contra as bactérias testadas. Também é demonstrado na pesquisa que as folhas de T. serratifolia possuem bioativos que podem ser citotóxicos se administradas em quantidade superior a dose letal mediana de 26,30 g/L.
Conclusões/Considerações Finais
CONCLUSÃO: As hipóteses levantadas no trabalho podem ser afirmadas ao seu término, os ensaios de citotoxicidade e os estudos sobre a capacidade antioxidante da planta geraram resultados satisfatórios e convergentes a pesquisas anteriores. A ação bactericida não foi observada contra as cepas de bactérias utilizadas, demonstrando que o tipo de extração dos compostos orgânicos utilizada pode tornar os insumos inapropriados para a utilização, uma vez que os fitoquímicos estarão em más condições para o uso.
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Palavras-chave
Palavras chave: ipê amarelo, fitoterápicos, bactericida, citotóxico, antioxidante.
Área
Tema livre
Instituições
Faculdade do Sul da Bahia - FASB - Bahia - Brasil
Autores
Ezequiel Jesus Silva, Ana Francinne Santos Batista, Weslei Goldner Correa, Tharcilla Nascimento Macena