Dados do Trabalho
Título
PRINCIPAIS TESTES IMUNO-HEMATOLOGICOS EM RECEPTORES REALIZADOS PREVIAMENTE AS TRANSFUSOES SANGUINEAS
Fundamentação/Introdução
A transfusão de hemocomponente sanguíneo é uma importante modalidade terapêutica, porém, é um processo muito complexo, que pode estar associado a riscos de formação de anticorpos contra um ou mais antígeno eritrocitário entre doador e receptor.
Objetivos
Analisar a importância dos testes pré-transfusionais realizado nos receptores, evitando assim possíveis respostas imunitárias e incompatibilidade sanguinea entre doador e receptor garantindo a segurança do receptor no ato transfusional.
Delineamento e Métodos
Este estudo desenvolveu-se com fonte de dados científicos do site SciELO e outras referências bibliográficas a partir do Google Acadêmico.
Resultados
Os exames pré-tranfusionais através dos testes imuno-hematológicos possuem a capacidade de detectar, na membrana da hemácia, os antígenos de grupos sanguíneos e, no soro ou plasma, os anticorpos dirigidos contra antígenos eritrocitários, tendo em vista que a produção de anticorpos contra essa proteína de superfície pode dar origem a grandes reações de incompatibilidade, pela sua capacidade de induzir resposta imunitária. Na rotina pré - transfusional são incluídos testes, tal como Fenotipagem ABO/Rh, pesquisa e anticorpos irregulares (PAI), Auto Controle (AC), Teste de antiglobulinas direta (TAD) e prova cruzada e/ou compatibilidade. Os grupos sanguíneos mais utilizados para tipagem sanguínea são os grupos ABO/Rh, devido sua alta taxa de imunogenicidade. Pesquisa e anticorpos irregulares (PAI) determinam a ausência ou presença de anticorpos livres no soro ou plasma de doador/paciente. Auto Controle (AC) visa a avaliar a formação de auto-anticorpo, sejam eles frios ou quentes pelo próprio paciente ou medicamento ministrado. Teste de antiglobulinas direta (TAD) detecta principalmente doenças auto-imunes e doenças hemolíticas. Prova da compatibilidade tem como principio identificar o soro do receptor em relação da presença ou não do antígeno da hemácia do doador.
Conclusões/Considerações Finais
O reconhecimento de antígenos eritrocitários é importante na rotina transfunsional, tendo em vista que a produção de anticorpos contra essas proteínas de superfície pode dar origem a grandes reações de incompatibilidade pela sua capacidade de induzir resposta imunitária.
Referências
Hemocentro de Campinas. MANUAL BÁSICO DE ORIENTAÇÕES TRANSFUSIONAIS. Serviço de Transfusão do Laboratório de Compatibilidade. 2010.
Lorenzi, T. F; Neto, S. W. HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA. Fundamentos de Morfologia, Fisiologia, Patologia e Clínica. São Paulo. Rio de Janeiro. Belo Horizonte. Editora Atheneu, 2006. ed.1.
Secretaria de Atenção à Saúde. DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO HOSPITALAR E DE URGÊNCIA. Imuno‑hematologia laboratorial. Brasília, 2014. Portaria nº 158, de 04 de fevereiro de 2016. DOU de 05/02/2016, nº 25, Seção 1, pág. 37.
Palavras-chave
Imuno hematologia; transfusão; antígenos; exames pré- transfunsionais.
Área
Tema livre
Autores
Andreia Freitas Rosas, Lívian Jaene Lima, Mirelle Camila Portela