Dados do Trabalho
Título
INCIDÊNCIA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS MRSA EM AMBIENTES HOSPITALARES
Fundamentação/Introdução
INTRODUÇÃO: O Staphylococcus aureus é um Microrganismo (M.O.) oportunista, que causa infecções devido aos seus diversos fatores de virulência. Antigamente, a meticilina era um antibiótico utilizado no tratamento destas infecções, porém, surgiram linhagens resistentes à este antimicrobiano e parte dos antibióticos beta-lactâmicos, dando origem aos S. aureus resistentes a meticilina (MRSA). Atualmente é o principal M.O. associado à infecções em ambientes nosocomiais, responsável por altos índices de morbimortalidade, inclusive na américa latina, devido a fragilidade que os pacientes internados têm à diversos M.O. patogênicos, através de procedimentos invasivos, uso de antimicrobianos de amplo espectro de ação, manipulação inadequada da equipe de saúde. Várias estratégias são adotadas para o controle do MRSA no ambiente hospitalar e na comunidade, porém, não obteve-se a solução para o controle da endemia do mesmo.
Objetivos
OBJETIVOS: Relatar fatores pertinentes ao surgimento, transmissão e controle das infecções hospitalares ocasionadas por MRSA.
Delineamento e Métodos
MÉTODOS: Realizou-se uma revisão de literatura, partindo da seleção de Periódicos nas seguintes bases de dados: Lilacs, Scielo e PubMed, utilizando os seguintes descritores; infecções nosocomiais, MRSA e resistência bacteriana.
Resultados
RESULTADOS: Os artigos analisados mostraram que cerca de 70% dos isolados de S. aureus, nos principais hospitais brasileiros, são MRSA. As infecções causadas por MRSA são adquiridas em hospitais através da admissão de um paciente colonizado ou infectado, a disseminação dessas cepas resistentes costuma prolongar a permanência do paciente no hospital em 40% e de aumentar o custo do tratamento em pelo menos 32%, comparado aos demais pacientes. No Brasil, o programa de vigilância antimicrobiana alegou uma prevalência de 30,9% de pacientes hospitalizados infectados por MRSA nos últimos 2 anos. As pesquisas mostram que a positividade de culturas de vigilância do sexo masculino é de 59,25% e feminino de 41,17%.
Conclusões/Considerações Finais
CONCLUSÃO: Vê-se os desafios que a saúde pública ainda tem em definir o melhor tratamento e combate do MRSA, devido ao seu alto fator de virulência. Com isso, algumas medidas como troca de materiais anteriormente ao contato com o paciente e higienização dos equipamentos auxiliam na redução da ocorrência de infecções pelo mesmo, já que foi visto que as colonizações acontecem em sua maior parte através dos profissionais da saúde.
Referências
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-06102008-151422/en.php
http://revista.uninga.br/index.php/uningareviews/article/view/1616
http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=ADOLEC&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=510672&indexSearch=ID
http://scielo.sld.cu/scielo.php?pid=S1608-89212015000300011&script=sci_arttext&tlng=pt
https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=3969866
Palavras-chave
PALAVRAS CHAVE: Staphylococcus aureus,infecções, resistência.
Área
Tema livre
Autores
Karen Silva Matos, Debora Maria Santos Silva, Maria Luiza Gonçalves Silva, Tayanara Gonçalves Santos Casaes, Livia Maria Amorim Costa Gaspar