I Congresso Sul Brasileiro de Biomedicina

Dados do Trabalho


Título

NÍVEIS DE ANTICORPOS MARCADORES DE IMUNIZAÇÃO CONTRA O VÍRUS DA HEPATITE B EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS APÓS VACINAÇÃO

Fundamentação/Introdução

A hepatite B é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, uma doença viral causada pelo vírus da Hepatite B (HBV), que consiste na inflamação do fígado. Sendo uma das principais causas de mortalidade e morbidade por cirrose e carcinoma hepatocelular. Estima-se que em torno de 257 milhões de pessoas estejam cronicamente infectadas com o vírus. Tem como portas de entrada a gestação, o aleitamento materno, o contato salivar, o uso de materiais perfuro cortantes, o contato de mucosas ou percutâneas com sangue contaminado, além da transmissão sexual por meio do contato sem proteção.

Objetivos

Sabendo que a vacinação é uma forma de proteção à infecção pelo HBV, o objetivo deste trabalho foi reunir informações sobre a Hepatite B e a porcentagem de imunização segundo artigos científicos.

Delineamento e Métodos

Revisão bibliográfica com as palavras chaves: hepatite B, esquema vacinal, imunologia; nas bases de dados Pub Med, Bireme, Ebsco Scielo.

Resultados

evolução da doença depende da resposta imune do hospedeiro, pois tanto a resposta imune celular quanto a humoral são necessárias para a eliminação do vírus. Segundo estudos, 95% da população fica imune após a realização do esquema vacinal e 5% não respondem a esta imunização. Estudos mostram que dentre as populações suscetíveis, encontram-se profissionais da área da saúde, que apresentam um risco 10 vezes maior que a população em geral, é imprescindível que estes profissionais estejam vacinados contra a hepatite B. A imunização é analisada pela mensuração dos níveis de anticorpos circulantes contra o vírus da hepatite B, teste chamado de anti-HBV. Se após as 3 doses da vacina o indivíduo ainda não apresenta níveis de anticorpos satisfatórios, pode-se fazer uma dose de reforço, porém, por fatores ainda não esclarecidos, alguns indivíduos não respondem a vacina.

Conclusões/Considerações Finais

É de extrema importância a implementação de campanhas que enfatizem a importância da vacinação contra hepatite B, bem como medidas de proteção e o conhecimento sobre a transmissão da doença.

Referências

BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. A, B, C, D, E de Hepatites virais para comunicadores. Brasília, Ministério da Saúde, 2005. 24 p. Disponível em: . Acesso em set. 2018.

CÁRDENAS-PEREA, M. E. et al. Hepatitis B surface antibodies in medical students from a public university in Puebla, Mexico. Human vaccines & Immunotherapeutics, Puebla, México, v. 12, n. 7, p. 1857-1862, 2016.

LOPES, T. G. S. L.; SCHINONI, M. I. Aspectos gerais da hepatite B. Revista Científica Médica e Biologia, Salvador, v. 10, n. 3, p. 337-344, 2010.

NUNES, C. V.; SANTO FILHO, C. C. G.; NAPIMOGA, M. H. Eficácia da Imunização Contra o Vírus da Hepatite B em Alunos de Graduação do Curso de Biomedicina da Universidade de Uberaba Após a Vacinação. Ciênc. Biol. Saúde, Uberada, v. 12, n. 3, p. 27-30, 2010.

Palavras-chave

Hepatite B. Esquemas de Imunização. Imunologia.

Área

Tema livre

Instituições

Fasurgs - Rio Grande do Sul - Brasil

Autores

Renata Viacelli Biolchi, Karina Kirsten