I Congresso Sul Brasileiro de Biomedicina

Dados do Trabalho


Título

TERAPIA GÊNICA PARA O DIABETES

Fundamentação/Introdução

A terapia gênica consiste na introdução de genes saudáveis em células doentes através de uma técnica denominada DNA recombinante. Desde a década de 1940 a Genética evoluiu gerando possibilidade de novas terapias, inclusive de se utilizar vírus para introduzir genes em humanos e curar doenças genéticas. O diabetes mellitus (DM) é caracterizado pela destruição da célula beta que evolui para deficiência absoluta de insulina. A destruição das células beta geralmente tem causa autoimune, que pode ser detectada por auto anticorpos circulantes como anti-descarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD), anti-ilhotas e anti-insulina, que está associado a outras doenças autoimunes. Estudos preliminares com transplante de ilhotas pancreáticas tem sido realizados com a utilização de glucocorticóides no esquema de imunossupressão demonstrando resultados extremamente promissores. Sendo assim um dos grandes objetivos da terapia gênica para diabetes é a geração de fontes ilimitadas de células que apresentem secreção normal de insulina em resposta ao estímulo da glicose. A indução de precursores como fator de transcrição PDX-1 e o ISL-1 responsáveis pela proliferação das células β, amplia as possibilidades do emprego da terapia gênica ao diabetes mellitus.

Objetivos

Avaliar com base nos princípios da terapia gênica, as possibilidades do uso dessa terapia na cura do diabetes mellitus, onde a terapia gênica para o diabetes será a fonte de novas células beta que apresentarão secreção normal de insulina em resposta ao estímulo da glicose.

Delineamento e Métodos

Revisão sistemática da literatura de publicações indexadas em bases de dados 2008 – 2018.

Resultados

O uso de insulina ainda é o tratamento mais comum para a diabetes. Estudos recentes apontam o transplante de ilhotas pancreáticas como uma alternativa muito promissora. Porém, ainda se encontra dificuldade em obter células para transplante e em reproduzir as complexas funções da célula β tornando-se o desenvolvimento de células secretoras de insulina a partir de células extra pancreáticas uma tarefa complexa.

Conclusões/Considerações Finais

A obtenção de uma terapia reposição celular efetiva para DM dependerá do entendimento dos processos de crescimento e diferenciação das células beta , que possibilitará o avanço tecnológico para a terapia gênica, em especial no tratamento do diabetes.

Referências

Palavras-chave

Terapia gênica, diabetes, tratamento, glicose, insulina

Área

Tema livre

Autores

Jairo Francisco do Carmo