Dados do Trabalho

Título

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA E SÍFILIS GESTACIONAL NO ESTADO DE GOIAS NO ANO DE 2017 E 2018

Fundamentação/Introdução

A sífilis é causada pelo Treponema pallidum e é considerada uma doença reemergente que está relacionada a condições socioeconômicas dos portadores.

Objetivos

Avaliar o perfil epidemiológico da sífilis congênita e sífilis gestacional no estado de Goiás no ano de 2017 e 2018.

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo e descritivo, no qual foram levantados dados dos casos de sífilis congênita e sífilis gestacional no estado de Goiás, nos anos de 2017 e 2018. Tais dados foram obtidos no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Foram utilizados artigos em inglês e português disponíveis nas plataformas virtuais em saúde; Scientific Electronic Library Online (SCIELO), na base de dados Biblioteca Nacional de Medicina (PubMed). Todos os dados foram analisados por estatística descritiva.

Resultados

Em 2017 a sífilis congênita teve uma taxa de incidência 6,6 casos/100 mil hab., e em 2018 essa taxa foi de 7,3 casos/100 mil hab., representando um aumento de 0,6 caso/100 mil hab. A taxa de incidência em sífilis gestacional em 2017 foi de 23,7 casos/100 mil hab., e em 2018 essa taxa foi de 27,4 casos/100 mil hab., representando um aumento de 3,79 casos/100 mil hab.

Conclusões/Considerações Finais

A sífilis congênita persiste como um problema de saúde pública, pode estar associada com falhas no acesso ao pré-natal e a vulnerabilidade social.

Referências

LAFETÁ, K. R. G.; MARTELLI JÚNIOR, H.; SILVEIRA, M. F.; PARANAÍBA, L. M. R. Sífilis materna e congênita, subnotificação e difícil controle. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 19, n. 1, p. 63–74, 2016.

MATTEI, P. L.; BEACHKOFSKY, T. M.; GILSON, R. T.; WISCO, O. J. Syphilis: A reemerging infection. American Family Physician, v. 86, n. 5, p. 433–40, 2012.

SARACENI, V.; PEREIRA, G. F. M.; SILVEIRA, M. F. DA; ARAUJO, M. A. L.; MIRANDA, A. E. Vigilância epidemiológica da transmissão vertical da sífilis: dados de seis unidades federativas no Brasil. Pan American Journal of Public Health, v. 41, n. 1, p. 1–11, 2017.

SARACENI, V.; MIRANDA, A. E. Relação entre a cobertura da Estratégia Saúde da Família e o diagnóstico de sífilis na gestação e sífilis congênita. Cadernos de Saúde Pública, v. 28, n. 3, p. 490–96, 2012.

Palavras-chave

Treponema pallidum, epidemiológica, sífilis congênita.

Área

Tema livre