I Congresso Sul Brasileiro de Biomedicina

Dados do Trabalho


Título

A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL NA DETECÇÃO DA ESQUIZOFRENIA

Fundamentação/Introdução

A ressonância magnética funcional (RMf) possibilita o diagnóstico de patologias neurológicas como a Esquizofrenia, porém este método não é fidedigno em sua totalidade uma vez que o aparelho emite ruídos sonoros que, em pacientes acometidos por tal doença, causa disfunções homeostáticas significativas.

Objetivos

Estudos recentes levantam a discussão sobre a emissão de ruídos sonoros elevados, oriundos do equipamento e sua correspondência com o desconforto de pacientes durante o exame. Este processo pode causar alterações da homeostase orgânica humana em pessoas saudáveis, possibilitando erros para aqueles diagnósticos que dependem de respostas cerebrais, ainda mais na Esquizofrenia - que tem como sintoma a alteração da percepção auditiva. Os pacientes esquizofrênicos são submetidos ao exame de RMf com uso de fármacos bloqueadores de dopamina, fazendo com que estes não estejam com o desequilíbrio acontecendo no momento do exame, logo, gerando falsos negativos pois o tecido observado estará sob efeito químico. O objetivo desta revisão integrativa da literatura compilando informações sobre a relação entre o ruído gerado em equipamentos de RMf e o resultado de diagnóstico para Esquizofrenia.

Delineamento e Métodos

Neste trabalho realizamos uma pesquisa de revisão integrativa da literatura. A coleta de dados foi realizada através de buscas nas bases Scielo, Pubmed, MedLine, NCBI, Researchgate e Onelibrary.wiley. No total foram selecionados 30 artigos em português, inglês e espanhol publicado entre 2005 e 2017, tendo como descritores as palavras ressonância magnética funcional, esquizofrenia, diagnóstico degenerativo por ressonância magnética.

Resultados

Baseado no referenciamento teórico, o diagnóstico por imagem em RMf apresenta resultados satisfatórios, porém pacientes acometidos pela Esquizofrenia não estão – de acordo com a literatura – na totalidade de seu estado neurológico normal, uma vez que a RMf é feita com estes usando fármacos antipsicóticos que bloqueiam os receptores de dopamina, assim possibilitando a geração de falsos negativos.

Conclusões/Considerações Finais

Assim, se faz necessário uma profunda compilação de tópicos relacionados ao assunto de modo a auxiliar os profissionais a reduzirem os riscos de falso negativo no momento do diagnóstico de doenças neurodegenerativas como, no caso estudado, a Esquizofrenia.

Referências

Palavras-chave

Área

Tema livre

Autores

Mayra da Silva Cardoso, Daniel Silva Souza