I Congresso Sul Brasileiro de Biomedicina

Dados do Trabalho


Título

IMPLANTAÇAO DA MICOTECA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARA UTILIZANDO-SE A TECNICA DE REPIQUE CONTINUO

Fundamentação/Introdução

Introdução/Fundamentos: O repique contínuo, também chamado de sub-cultura ou repicagem periódica, é uma das técnicas mais antigas para a conservação de fungos, mas ainda é muito utilizada. Isto devido ao fato de que a maioria das culturas de fungos pode ser mantida por repiques contínuos, além de a técnica ser simples, barata e amplamente utilizada, tornando o repique contínuo uma boa opção para pequenas coleções de fungos em um período de tempo inferior a 1 ano.

Objetivos

Objetivos: Este trabalho teve como objetivo apresentar as vantagens e desvantagens do repique contínuo na elaboração da micoteca da Universidade do Estado do Pará.

Delineamento e Métodos

Delineamento/Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo e prospectivo, realizado de agosto de 2018 a novembro de 2018, que contou com diversos tipos de fungos obtidos a partir de coleta de ar, água e areia de duas praias de Outeiro, Pará, Brasil, variando desde fungos patogênicos até fungos saprófitas. Os materiais foram tratados de acordo com metodologia específica para os mesmos, sendo semeados posteriormente em ágar Sabouraud. A partir do crescimento fúngico foi retirado um pedaço do fragmento da colônia e repicado em tubo contendo o ágar.

Resultados

Resultados: Dos fungos patogênicos foi possível isolar Trichophyton mentagrophytes, Trichophyton schoenleinii, Fusarium sp., Rhizopus sp e Aspergillus niger. Dos fungos saprófitas foi possível isolar Penicillium sp. Os fungos apresentaram crescimento em torno de 7 a 10 dias. A questão da repicagem periódica se mostrou dificultada devido à falta de tempo hábil para a preparação do meio de cultura e repique dos fungos.

Conclusões/Considerações Finais

Conclusões/Considerações finais: Conclui-se que, para a implantação de uma micoteca, a técnica de repique contínuo é uma boa opção a ser utilizada. Entretanto, a longo prazo esta técnica não é recomendada, devido a questões de tempo hábil para a preparação de meio e repiques. Logo, para culturas a longo prazo (mais de 1 ano) recomenda-se a utilização de outras técnicas, como a técnica de conservação em água destilada pura, por exemplo.

Referências

CARVALHO, L.I.C. Aspergillus e aspergilose – desafios no combate da doença. Porto: Universidade Fernando Pessoa, 2013.
OLIVEIRA, J.C. Atlas de micologia médica. 2013.
GUIMARÃES, L.C. Métodos de preservação de fungos potencialmente toxigênicos. Lavras: Universidade Federal de Lavras, 2011.

Palavras-chave

Micologia, Fungos, Ágar.

Área

Tema livre

Instituições

Universidade do Estado do Pará - Pará - Brasil

Autores

Luan Filipe de Souza Pereira, Maefnys Leão Alencar Fontes, Amanda Damasceno de Cristo Neves, Giulia Leão da Cunha Brabo, Rebekah Mira Lino