Dados do Trabalho


Título

AVALIAÇAO DA CITOTOXICIDADE E HEMOCOMPATIBILIDADE DE BIOSSURFACTANTE

Fundamentação/Introdução

Introdução: Mesmo com o avanço no tratamento do câncer, os métodos atuais ainda causam vários efeitos colaterais na saúde do paciente.

Objetivos

Objetivos: Levando em consideração a necessidade de novas terapias para o carcinoma, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a citotoxicidade de um biossufactante glicolipídico em células B16F10 (melanoma de roedores) e NIH3T3 (fibroblastos de roedores), também como a sua hemocompatibilidade.

Delineamento e Métodos

Métodos: Esse é um estudo experimental e quantitativo. Para avaliação da citotoxicidade, foi usado o método de MTT. Para a avaliação da hemocompatibilidade foi feito o ensaio de hemólise.

Resultados

Resultados: Nos ensaios de citoxicidade em células NIH3T3, as células cultivadas com o tratamento por 24, 48 e 78h, apresentaram resultados significativos de toxicidade nas concentrações mais altas, de 40 e 80 µg/mL. No caso das células B16F10, as cultivadas com o biossufactante por 24h, apresentaram maior inviabilidade celular nas concentrações de 10, 20, 40 e 80 µg/mL, e as cultivadas por 48 e 78h apresentaram significância nas concentrações de 20, 40 e 80 µg/mL. No teste de hemólise, levando em consideração o limite percentual de aceitação padrão (< 5%), apenas a maior concentração causou hemólise, com 23,33%.

Conclusões/Considerações Finais

Conclusões: Os resultados obtidos neste trabalho são alentadores quanto a compatibilidade do biossurfactante em células não cancerígenas e a citotoxicidade em células de câncer, sendo promissor para ser utilizado como um antineoplásico.

Palavras-Chave

Câncer, viabilidade celular, hemólise, biossurfactantes.

Área

Tema Livre

Autores

MARIA EDUARDA DE MELO, MARIA EDUARDA DE OLIVEIRA, ELLEN DE PIERI , PAULO EMILIO FEUSER , RICARDO ANDREZ MACHADO-DE-ÁVILA