Dados do Trabalho


Título

ENDOCARDITE INFECCIOSA: CORRELAÇAO EPIDEMIOLOGICA ENTRE A TAXA DE MORBIMORTALIDADE DE PACIENTES QUE RECEBERAM DIAGNOSTICO DE ENDOCARDITE NO BRASIL

Introdução

A endocardite é uma doença infecciosa grave que acomete as camadas superficiais do endotélio cardíaco e, também, pode afetar as estruturas valvares. Possui como principal causa os diferentes patógenos: vírus, fungos e bactérias, sendo o Staphylococcus aureus a bactéria mais comum entre as endocardites.

Objetivos

O presente estudo tem o intuito de demonstrar e comparar as taxas de mortalidade notificadas pelo Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Departamento de Informação do Sistema Único de Saúde (DATASUS) em pacientes acometidos pela endocardite. Foi utilizada a faixa etária de contexto geral, a partir de um ano de idade, correlacionando com o sexo e raça dentre as regiões do Brasil, durante o período de 2011 a 2020.

Delineamento e Métodos

A análise de estudo de caráter ecológico e retrospectivo, a qual buscou-se dados coletados pelo Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Departamento de Informação do Sistema Único de Saúde (DATASUS) na seção do Tabulador Genérico do Domínio Público (TABNET). Ademais, foram utilizados dados relativos à doença Endocardite Infecciosa.

Resultados

A mortalidade por endocardite corresponde ao total de 8702 óbitos por ocorrência entre os anos de 2011 a 2020 no Brasil. Em relação ao sexo masculino foram registrados 61% de óbitos, enquanto ao sexo feminino 39%. Quanto a raça: brancos 55,89%; pretos 6,66%; amarelos 0,48%; parda 25,58%; indígena 0,09%; branco/ignorado: 3,51%. Comparando as regiões por unidade da Federação: região norte 3,53%; região nordeste 17,66%; região centro-oeste 5,6%; região sudeste 54,4%; região sul 18,78%.

Conclusões

A endocardite infecciosa é uma doença responsável pelas altas taxas de mortalidade em território nacional entre os anos de 2011 a 2020, sendo observado um aumento de óbitos registrados no DATASUS, neste período de tempo analisado pelo presente estudo. Destaca-se para o maior número de óbitos as variáveis: homens (61%) de etnia branca (55,89%), seguida pela parda, preto, branco/ignorado, amarelo e indígena respectivamente. Já entre as regiões brasileiras, a região sudeste destaca-se com a maior taxa de incidência de óbitos seguida pelas regiões sul, nordeste, centro-oeste e norte respectivamente.

Palavras Chave

Endocardite; Morbimortalidade; Óbitos

Área

Trabalho

Autores

LEONARDO NUNES SILVA CRUZ, MATEUS DECKERS LEME, WELLINGHTON COELHO DIAS, PRISCILA APARECIDA SILVA LIMA