Dados do Trabalho


Título

SINDROME DE GUILLAIN-BARRE POS VACINAL: RELATO DE CASO OBSERVADO EM HOSPITAL TERCIARIO DE SAO PAULO

Introdução

Introdução: Relato de caso de um paciente que evoluiu com Síndrome de Guillain-Barré (SGB) como evento adverso pós vacinação (EAPV) contra a COVID19, coronavac, observado em Hospital terciário em São Paulo. A SGB é uma doença de caráter autoimune que envolve nervos periféricos. Tal relato e discussão sobre o caso se fazem necessários, visto que a SGB é uma afecção neurológica de baixa incidência e EAPV graves, além da escassez de casos documentados desta síndrome como evento adverso vacinal e, mais especificamente, pós vacina contra a COVID-19

Objetivos

Objetivos: O intuito deste trabalho é relatar a evolução do quadro clínico, de exames laboratoriais e de imagem, bem como auxiliar profissionais de saúde na condução de casos semelhantes que possam vir a suceder

Descrição do caso

Relato de caso: paciente masculino, 56 anos, foi atendido em hospital terciario, relatando queixa de parestesia em membros superiores e posteriormente membros inferiores, com piora progessiva, evoluindo com déficit motor e dificuldade de deambulação. Nega sintomas respiratórios ou alterações de hábito urinário e intestinal. Teve início dos sintomas no dia 01-04-2021 e recebeu a primeira dose da vacina CORONAVAC contra Covid 19 no dia 08-03-2021. Ao exame físico neurológico apresentava força motora grau III em membros inferiores e grau V em membros superiores. Para confirmação da suspeita clínica foi realizado coleta de líquido cefalorraquidiano (LCR), o qual apresentava-se incolor, límpido, negativo para cryptococcus spp, sífilis, herpes vírus tipo 1 e 2, observado dissociação albuminocitológica, sem aumento de células brancas sanguíneas. Solicitado rt-pcr para zika, febre do nilo ocidental, febre amarela, encefalite saint louis, dengue, chikungunya , com resultado não detectado. Diante dos exames solicitados e da hipótese diagnóstica de SGB, paciente foi internado em unidade de terapia intensiva e iniciado Imunoglobulina Humana Intravenosa (IHI), apresentando melhora de quadro. A SGB é tratada com plasmaférese e IHI, esta mais utilizada, aja vista ser mais segura e acessível

Conclusões

Conclusões: Faz-se necessário manutenção de educação permanente e continuada aos profissionais da saúde e população em geral, estes, para identificar quando devem ir ao atendimento de urgência especializado; aqueles, a fim de que possam oferecer assistência adequada (rápida e com estrutura necessária) aos indivíduos que desenvolveram quadro de emergência neurológica. Estudos demonstram SGB como efeito adverso pós vacinação.

Área

Trabalho

Autores

ARIEL GUTIERREZ DELGADILLO, ISRAELITA TIHARA DE ALMEIDA SUSSUARANA, BRUNA VANESSA NUNES CIFONI, AUANNA DE NAZARÉ BELARMINO SOUSA, SAHRA APARECIDA ALEXANDRE NOGUEIRA LIMA DE OLIVEIRA