Dados do Trabalho

Título

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES INTERNADOS COM COLECISTITE E COLELITÍASE NO TOCANTINS DURANTE OS ANOS DE 2018 A 2022.

Fundamentação teórica/Introdução

A colecistite e a colelitíase são condições médicas prevalentes e preocupantes que afetam o sistema digestivo, especificamente a vesícula biliar. O estudo do perfil epidemiológico dos pacientes internados com essas condições proporciona insights valiosos sobre a incidência, características demográficas, fatores de risco e padrões de tratamento. No estado do Tocantins, localizado na região norte do Brasil, o estudo desses dados ao longo do período de 2018 a 2022 revela informações necessárias para compreender a evolução temporal dessas doenças e orientar medidas de prevenção, diagnóstico e manejo clínico.

Objetivos

Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes hospitalizados com colecistite e colelitíase no Tocantins durante o período mencionado, buscando contribuir para o conhecimento aprofundado das tendências dessas doenças e fornecer subsídios para aprimorar a saúde pública e a qualidade dos cuidados médicos. Para isso, foram selecionados dados como faixa etária, gênero e etnia, visando uma compreensão abrangente do cenário epidemiológico local e suas implicações na tomada de decisões clínicas e de políticas de saúde.

Delineamento e Métodos

Foram empregados dados oriundos da fonte DATASUS como base fundamental, adotando-se um procedimento estruturado para a aquisição, análise e interpretação desses dados. Parâmetros demográficos, como faixa etária, gênero e origem étnica, foram considerados no escopo do estudo. Adicionalmente, pormenores acerca do percurso clínico dos indivíduos, englobando internações hospitalares e ocorrências de óbito, foram coletados.

Resultados

Foram hospitalizados 7.289 pacientes com colecistite e colelitíase entre os anos de 2018 e 2022, destes, 1.703 são do sexo masculino e 5.586 do sexo feminino, sendo o ano de 2022 o com maior número com 2.104 internações, se tratando sobre etnia, a raça mais acometida foi a parda com 6.098 internações, seguida pela raça branca com 387 hospitalizações, falando sobre faixa etária a idade mais acometida foi entre 30 a 39 anos com 1.673 internações, com relação a evolução dos pacientes, houveram 64 óbitos relacionados ao agravo no período estudado.

Conclusões/Considerações Finais

As conclusões deste estudo epidemiológico oferecem um panorama abrangente das tendências e características associadas a essas doenças na região. Essas informações podem ser utilizadas para direcionar esforços de prevenção, detecção precoce e tratamento, visando a redução da carga desses agravos na população tocantinense e aprimorando a qualidade dos cuidados de saúde oferecidos.

Palavras Chave

Fatores de risco, Agravo, Hospitalizações.

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