Dados do Trabalho

Título

PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS CASOS DE SARAMPO E RUBEOLA NO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 2018 A 2022.

Fundamentação teórica/Introdução

As doenças exantemáticas podem ser definidas como patologias de origem infecciosa e que cursam com exantema. Dentre as doenças exantemáticas destacam-se o sarampo e a rubéola, sendo a primeira uma das principais causas de mortalidade em crianças e a segunda responsável, mesmo que em casos raros, por gerar complicações como a púrpura trombocitopênica e a encefalite, o que torna essas condições importantes para a saúde pública.

Objetivos

Analisar o perfil epidemiológico dos casos de sarampo e rubéola nos estados brasileiros entre os anos de 2018 a 2022.

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter quantitativo, realizado por meio de dados secundários através de uma consulta ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponível no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) sobre as notificações acerca dos casos de sarampo e rubéola no Brasil entre os anos de 2018 e 2022. Para a pesquisa, as variáveis escolhidas foram: casos confirmados por UF de notificação, sexo, faixa etária.

Resultados

No Brasil, foram registrados um total de 39.811 casos de sarampo e rubéola nos últimos anos, destacando-se o estado de São Paulo com 19.029 casos, seguido do estado do Amazonas com 8.797 e do Pará com 5.462 casos notificados. No que tange ao sexo 21.407 (53,8%) dos casos pertenciam ao sexo masculino, enquanto que 18.396 (46,2%) ao sexo feminino. No que diz respeito a variável faixa etária, foi percebido uma maior prevalência entre a faixa etária de 20 a 29 anos com 11.613 (29,2%), seguida da faixa etária de menores de 1 ano com 7.089 (17,8%). Além disso, 6.286 acometeram a faixa etária de 15 a 19 anos, 5.085 na faixa de 1 a 4 anos, 4611 na faixa de 30-39 anos, 1.558 na faixa de 40 a 49 anos, 1.383 na faixa de 5 a 9 anos, 1.250 na faixa de 10 a 14 anos, 806 na faixa de 50-59 anos, 34 na faixa de 65 a 69 anos, 19 na faixa de 70 a 79 anos e 8 na faixa de maiores de 80 anos, representando, assim, um importante problema de saúde pública.

Conclusões/Considerações Finais

A partir do presente estudo, o alto número de casos confirmados entre os anos destacados torna imprescindível a análise e descrição dos aspectos epidemiológicos do sarampo e da rubéola para que sirvam de subsidio em relação a políticas públicas de combate a tais patologias, bem como para a prevenção e controle das mesmas.

Palavras Chave

Exantema, complicações, crianças.

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