Dados do Trabalho


Título

Análise do conhecimento de gestantes sobre sífilis congênita na atenção primária em Araguaína-TO.

Fundamentação teórica/Introdução

A sífilis congênita é uma doença transmitida pela mãe infectada pela bactéria Treponema pallidum, em qualquer momento da gravidez, por via vertical (MOTTA, 2018). Representa um grave problema de saúde pública, por cursar com sérias consequências durante a gravidez e após o nascimento, como aborto, óbito fetal e possível acometimento de vários órgãos do recém-nascido (FERREIRA, et al; 2017).

Objetivos

Avaliar o conhecimento das grávidas quanto a sífilis congênita; caracterizar o entendimento das gestantes acerca da gravidade, das formas de prevenção e do tratamento da doença; identificar a compreensão delas acerca das informações dadas pelos profissionais nas Unidades Básicas de Saúde sobre a patologia.

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo transversal, descritivo-analítico, com abordagem quantitativa, feito com 117 mulheres grávidas atendidas em três Unidades Básicas de Saúde da cidade, no período de março de 2023 a julho de 2023. Foi aplicado um questionário com 14 perguntas com opção de resposta sim ou não, além de caracterizar as participantes quanto à escolaridade e idade. Ademais foi entregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) a todas as participantes. Para as análises estatísticas e elaboração de gráficos foi utilizado o programa Ep Info.

Resultados

Da amostra avaliada, predominou-se a idade entre 18 e 25 anos, sendo 55.6%. Quanto ao nível de escolaridade, 59% tem ensino médio completo ou incompleto, 21.3% tem ensino superior concluído ou não e 17.9% teve contato apenas com ensino fundamental. No que corresponde ao tema, 69.2% não conhece a doença e suas apresentações, diagnóstico (56,4%) ou a sua forma de transmissão (68.4%) e prevenção (59,8%). Ainda, 53% não tinham conhecimento das complicações ao recém-nascido. No que tange ao tratamento, 63% das gestantes responderam não saber sobre o seguimento pós diagnóstico, sendo que 86,3% afirmaram não saber sobre a necessidade do tratamento do parceiro. Para avaliar a educação em saúde no âmbito da atenção primária, foi questionado se o tema foi abordado nas Unidades Básicas, 53.8% não ouviram nenhuma explicação sobre sífilis congênita e das que ouviram, 45.3% não entenderam a explicação.

Conclusões/Considerações Finais

Destarte, ainda há uma deficiência na disseminação do conhecimento sobre sífilis congênita na atenção básica, devendo ser melhor abordado nas unidades básicas de saúde, buscando ampliar o número de ouvintes, bem como tornar claro seu entendimento sobre a doença, tendo em vista sua gravidade e importância da prevenção e do tratamento correto.

Palavras Chave

Sífilis congênita. Conhecimento. Grávidas.

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

UNITPAC - Tocantins - Brasil

Autores

KETYLA ALBINO LINHARES, NAYANE BUENO DA SILVA, KAYNAN ALBINO LINHARES, LIVIA MARIA DE SOUZA, MARIO DE SOUZA LIMA E SILVA