Dados do Trabalho

Título

PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS ACIDENTES AUTOMOBILISTICOS COM AUTOMOVEIS TERRESTRES NO ANO DE 2022

Fundamentação teórica/Introdução

Introdução: Os acidentes de trânsito são um importante problema de saúde pública no Brasil e têm um impacto significativo tanto em termos de perdas humanas quanto econômicas, resultando em ferimentos graves, invalidez permanente e até mesmo morte, afetando as vítimas e suas famílias.

Objetivos

Objetivo: O estudo visa conhecer o perfil epidemiológico dos acidentes automobilísticos com automóveis terrestres no ano de 2022. A compreensão dessa epidemiologia é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e redução de acidentes.

Delineamento e Métodos

Métodos: Estudo descritivo e quantitativo, utilizando dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (RENAEST). A população do estudo foi composta por acidentes automobilísticos com automóveis terrestres. As variáveis analisadas foram: acidentes automobilísticos com automóveis terrestres, 2022, estratificação em carros, motocicletas e veículos não representados e distinção entre acidentes, internações e óbitos.

Resultados

Resultados: Dados do RENAEST apontam que os automóveis são os mais envolvidos em acidentes automobilísticos, representando 56,7% (571.660) dos acidentes totais (1.018.556), seguidos pelos veículos não informados, representando 22,8% (229.756), e as motocicletas, com 19,1% (192.924). Segundo o DATASUS, o número de internações advindas dos acidentes de trânsito foram de 219.507, sendo que mais da metade (53,2% ou 116.723) desses pacientes eram motociclistas, ou seja, apesar do maior número de acidentes envolver carros, os motociclistas são os mais afetados. Os motociclistas representam também o maior número de óbitos, sendo 35,5% (7.224) dos óbitos totais (20.747), seguidos pelos automóveis, com 32,2% (6.541), e os veículos não informados, com 25,2% (5.122).

Conclusões/Considerações Finais

Conclusões: Tendo em vista que os acidentes envolvendo motocicletas apresentam um perfil epidemiológico alarmante, com maior incidência de internações e óbitos, é possível relacionar ao fato da exposição dos motociclistas a lesões mais graves, enfatizando a necessidade de medidas de segurança específicas para esse grupo. Se fazem importantes as abordagens preventivas e estratégias efetivas, como o fortalecimento da fiscalização, campanhas de conscientização e melhorias na infraestrutura viária. Além disso, políticas públicas que visem à proteção e à educação dos motociclistas podem desempenhar um papel crucial na redução desses acidentes e na preservação de vidas.

Palavras Chave

Palavras-chaves: Perfil epidemiológico; Acidentes automobilísticos; Transportes terrestres.

Arquivos