Dados do Trabalho

Título

ABORDAGEM HEMODINAMICA DE DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA CRONICA: UM RELATO DE CASO

Fundamentação teórica/Introdução

O Ministério da saúde estima que em um ano cerca de 300 a 400 mil pessoas sofrem um infarto agudo do miocárdio (IAM), sendo essa a principal causa de óbito no Brasil. Dessa forma, identificar e manejar o paciente com suspeita de IAM é primordial para o desfecho clínico.

Objetivos

Descrição e análise de caso ocorrido em serviço de clínica médica a fim de abordar caso com embasamento na literatura médica e auxiliar a comunidade científica com a elucidação diagnóstica de casos semelhantes.

Delineamento e Métodos

Relato de caso.

Resultados

Paciente do sexo masculino, 73 anos deu entrada no Hospital, encaminhado de unidade de pronto atendimento devido queixa de dor torácica típica acompanhada de desconforto respiratório e tosse com início há 3 dias, nega outros sintomas. Paciente nega comorbidades e medicações de uso contínuo. Foi avaliado pela equipe de cardiologia, a qual identificou infarto agudo do miocárdio com supra de ST de parede anterior, KILLIP II. Sendo programado cateterismo, com estenose de 60% no terço médio ao nível da emergência do primeiro ramo marginal e estenose de 70% no terço médio ao nível do terceiro ramo marginal da coronária direita; estenose de 70% no terço proximal do primeiro ramo marginal e estenose de 40% no terço proximal do segundo ramo marginal da artéria circunflexa.
Artéria Descendente Anterior (ADA) ocluída proximalmente fluxo TIMI 0; concluindo doença arterial coronária severa multiarterial, IAM por oclusão da ADA. Foi realizada angioplastia da ADA, no entanto sem sucesso, a guia de 0,014 não ultrapassou o ponto de oclusão. Sendo programada nova reabordagem. Paciente evoluiu a óbito durante o procedimento.

Conclusões/Considerações Finais

O desfecho desfavorável do paciente, deve-se ao atraso na busca de atendimento médico, com inicio dos sintomas há mais de 72 horas, além da complexidade do caso, devido à uma doença arterial crônica (DAC), com lesões multiarteriais. Segundo os estudos, stents reduzem de forma significativa tanto as taxas de reestenose como os índices de reoclusão do vaso aos 6 meses, além da diminuição da mortalidade, principalmente quando comparado aos trombolíticos para angioplastias primárias. Nesse contexto, levou-se em consideração a nova abordagem hemodinâmica, após pesar risco e benefício , entende-se que a angioplastia, seria o melhor método para redução de mortalidade do paciente.

Palavras Chave

Cateterismo , Hemodinâmica, Infarto do Miocárdio .

Arquivos