Dados do Trabalho
Título
QUAIS AS INFLUENCIAS DOS FATORES DE RISCOS MODIFICAVEIS PARA HAS E NAO MODIFICAVEIS E SUA NA MANIFESTAÇAO DE DIFERENTES TIPOS DE AVC?
Fundamentação teórica/Introdução
Os marcos teóricos que deflagraram essa pesquisa foi buscar quais eram os de fatores modificáveis e não modificáveis para HAS nos casos de AVC na cidade de Joinville, SC, e entender a sua epidemiologia nos diferentes casos.
Objetivos
Este estudo objetiva identificar os fatores de risco modificáveis e não modificáveis para AVC em pacientes da cidade de Joinville-SC e, com base nisso alcançar o terceiro Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o qual tem como meta a saúde e bem estar.
Delineamento e Métodos
A pesquisa, aprovada em comitê de ética com o CAAE 43399021.5.0000.5366 foi realizada em dois momentos: Fase [1], com levantamento em banco de dados e disposição das variáveis em estudo para análise em planilha própria. Fase [2]: levantamento dos dados de forma exploratória e confrontação com literatura científica.
Resultados
Foi analisado um total de 999 pacientes do sexo masculino que foram vítimas dos mais variados tipos de AVC. Analisaram-se variáveis como idade, prática de atividade física, fumo, consumo de bebida alcoólica e comorbidades. Por meio da análise dos dados obtidos infere-se que a faixa etária com maior acometimento é a superior a 65 anos, com um n=568 (56,85%). Em relação ao estilo de vida, pode-se concluir que o sedentarismo (n=655; 65,56%) trata-se de um fator predisponente para o desenvolvimento de AVC, principalmente do tipo isquêmico, ao mesmo tempo que os hábitos não tabagista e não etilista, não se demonstraram fatores protetores para a prevenção do AVC (n=777 não tabagistas e n=572 não etilistas).
No tocante às comorbidades, pode-se concluir que a mais prevalente é a dislipidemia (n=711; 71,17%), seguida pela diabetes mellitus (n=324; 32,43%) e insuficiência cardíaca congestiva (n=67; 6,70%). Ademais, o controle da HAS é um fator protetor para diminuir a incidência de AVC, foi visto que 589 pacientes faziam uso de medicamentos anti-hipertensivos (58,95%) e destes, 287 faziam o uso de somente um medicamento (48,72%) e 91 o uso de dois ou mais medicamentos anti-hipertensivos (15,45%).
Conclusões/Considerações Finais
Concluímos, com base nos dados avaliados, que é importante implementar ações de educação em saúde, a fim de conscientizar os usuários sobre a necessidade de maior adesão ao tratamento da hipertensão arterial e abolição dos fatores de risco, diminuindo as complicações agudas e crônicas da HAS, como o AVC.
Palavras Chave
Acidente Vascular Cerebral, Hipertensão Arterial Sistêmica, Fatores de Risco.
Arquivos
Área
Clínica Médica
Categoria
Trabalhos Científicos
Instituições
Univille - Universidade da Região de Joinville - Santa Catarina - Brasil
Autores
ED CLESO PEREIRA DE SOUZA FILHO, KENNEDY DE OLIVEIRA FRANCHIN, GUSTAVO TREICHEL SCHELBAUER, LUCIANO HENRIQUE PINTO