15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

GENÉTICA CLÍNICA COMUNITÁRIA NA ATENÇÃO À SAÚDE: INSERÇÃO DA FASE I DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL EM GENÉTICA CLÍNICA.

Fundamentação/Introdução

Em 2009, foi instituída a Portaria n° 81 que trata da Política Nacional de Atenção Integral em Genética Clínica (PNAIGC) Comunitária, que visa atender aos preceitos de atenção à saúde a nível primário e secundário no Sistema Único de Saúde (SUS), a qual busca o desenvolvimento e efetividade de estratégias de atenção à saúde para promoção e efetivação da medicina preventiva.

Objetivos

Reavaliar e findar os estudo sobre:
Identificação da existência do atendimento da portaria n° 81 no município de Mafra/SC.
Estudo sobre a existência de conhecimentos sobre genética clínica comunitária pelos profissionais de saúde que atuam no sistema único de saúde.
Estudo dos pontos/eixos deficitários sobre os resultados da avaliação do conhecimento.
Identificação das unidades de saúde com maior ou menor rendimento no processo avaliativo.

Delineamento e Métodos

Este estudo é descritivo, observacional e comparativo, quanti/qualitativo. Aqui então, foi realizada a reavaliação (com intervalo de 12 meses) sobre a existência do atendimento desta portaria pelo município de Mafra (SC) e conhecimento sobre genética clínica comunitária (GCC) pelos profissionais de saúde. Para isso, foram aplicados questionários previamente validados e adaptados (VIEIRA et al., 2013) de acordo com a realidade do município evidenciada por estudos epidemiológicos previamente disponibilizados.

Resultados

De forma expositiva e comparativa (2018 e 2019), achou-se aqui: o notório decréscimo no número de Médicos de Saúde da Família participantes da pesquisa; o aumento da participação de outros profissionais, como a enfermagem e odontologia. Qualitativamente a insuficiência dos conhecimentos sobre GCC, pois: Dos profissionais participantes, 80,8% disseram saber o que é genética e 91,6% relatam achar importante este conhecimento e sua aplicação na rotina de trabalho. Entretanto, quando analisado o conhecimento sobre as principais doenças genéticas no município, apenas 57,8% da amostra tiveram entre 75 à 100% de assertividade. Além disso, quanto ao conhecimento e utilização de heredogramas familiares, apenas 62,7% dos indivíduos souberam responder, e destes, apenas 54,2% acertaram as simbologias. Surpreendentemente também, constatamos que apenas 9,6% sabem sobre sua própria herança genética familiar, o que obviamente dificulta e problematiza a aplicação e o interesse deste conhecimento sobre a população atendida.

Conclusões/Considerações finais

Fase I diagnóstica findada da PNAIGC em Mafra/SC, a qual sustenta e justifica a continuidade das ações, as quais já estão sendo realizadas.

Palavras-chave

Portaria n°81. Genética Clínica. Genética Comunitária. Medicina Preventiva.

Área

Clínica Médica

Instituições

Universidade do Contestado - Santa Catarina - Brasil

Autores

Eduarda R Delinski, Eloisa Pereira Domingues, KAREN G DEBAS, EDIANE MORELLO, CHELIN AUSWALDT STECLAN