15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

ALZHEIMER E À INCAPACIDADE FUNCIONAL DO PACIENTE IDOSO: CUIDADO ESTIGMATIZADO E A AUTONOMIA

Fundamentação/Introdução

INTRODUÇÃO
A doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa, de manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas, que implicam na deficiência progressiva e incapacitante, ocasionando adoção de estímulos assistidas por um familiar ou cuidador capacitado, com a finalidade de manter o sentimento de independência do paciente

Objetivos

OBJETIVOS
Analisar o impacto da DA no paciente acometido e no cuidador, além de identificar o despreparo multiprofissional, a fim de buscar novas estratégias para o cuidado desse indivíduo.

Delineamento e Métodos

MÉTODOS
A pesquisa foi realizada através da revisão bibliográfica, realizado por meio de consulta às bases de dados de artigos bibliográficos PubMed, SciELO e Lilacs.

Resultados

RESULTADOS
A principais demência no idoso é a DA com progressão variável, é diagnosticada através de lesões cerebrais nas placas neuríticas, depósito extracelular das proteínas β-amilóide e um emaranhado neurofibrilar de proteínas Tau. A doença apresenta alterações diversas como fatores genéticos, ambientais, história familiar positiva, gênero feminino, síndrome de Down e a senescência, com isso, dificulta a realização de um tratamento eficaz, além das precárias políticas de saúde pública na área do envelhecimento na atenção à população.

A sintomatologia é comum ser apresentada após os 65 anos, inicialmente o paciente irá obter dificuldade ao pensar com clareza, pequenas confusões, queda no rendimento funcional das tarefas complexas, esquecimento recentes e dificuldade para registrar novas informações, sendo sintomas aceitos pelos familiares como normal do envelhecimento. E com a progressão não irá realizar às AVD, torna-se dependente e desenvolve sintomas psicóticos ou alterações comportamentais. Assim com o declínio da autonomia e sem orientações acarreta em alterações na dinâmica familiar, uma sobrecarga física e emocional do cuidador.

Com isso, a fase inicial é fundamental realizar o diagnóstico e o tratamento individual abrangendo uma rede multidisciplinar de atendimento, com programas de capacitação voltado aos cuidadores, envolvendo medicação, reabilitação neuropsicológica para a estimulação e monitoramento cognitivo, a preservação da funcionalidade e autonomia, grupo informativo, atividade física regular, boa relação entre o cuidador, o paciente e profissionais da saúde.

Conclusões/Considerações finais

CONCLUSÃO
A DA implica na capacidade funcional e autonomia do idoso, necessitando conhecer o paciente para uma assistência individualizada, além de atendimentos na atenção básica e investimento governamental.

Palavras-chave

PALAVRAS-CHAVE
Alzheimer, autonomia, mobilidade, dependência

Área

Clínica Médica

Instituições

HUCAM (UFES) - Espírito Santo - Brasil, Uniredentor - Rio de Janeiro - Brasil, Univille - Santa Catarina - Brasil

Autores

Gabriele Martins Schoeler, Julia Sperandio Baron, Bruna Rodrigues Fonseca, Pâmella Maria Batista Rangel, Mayara Godio Gomes