15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

COMPARAÇÃO ENTRE A INCIDÊNCIA NACIONAL, REGIONAL E ESTADUAL, DA INFECÇÃO POR HIV EM GESTANTES, NOS ÚLTIMOS 15 ANOS – ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO.

Fundamentação/Introdução

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é entidade clínica crônica transmitida pelo vírus HIV, que gera uma disfunção do sistema imune. Atualmente, a epidemia de AIDS no Brasil se configura em subepidemias, dentre eles a sua ocorrência em gestantes, que representam 108.134 casos, dos 194.217 casos totais de HIV no ano de 2000 e 2017.

Objetivos

Demonstrar por meio de dados estatísticos a prevalência da infecção do HIV em gestantes, para auxiliar os gestores em saúde a aprimorar políticas de promoção e prevenção em saúde, visando a redução da transmissão vertical da doença.

Delineamento e Métodos

Essa pesquisa se configura em um estudo epidemiológico, a respeito da infecção de HIV em gestantes no Estado do Rio de Janeiro, na região Sudeste e no Brasil. Os dados serão obtidos a partir dos Boletim Epidemiológico de HIV e serão utilizadas informações notificadas no ano de 2002 até 2017.

Resultados

No Brasil, a média de casos nos 15 anos foi de 6.172,18 casos por ano. De 2015 para 2016, observou-se queda de 52,37%. No Sudeste houve, queda percentual de 54,4% entre 2015 e 2016. No estado do Rio de Janeiro nos anos de 2016 e 2017, apresentou os menores índices.
A incidência de HIV na gestante no Brasil, Sudeste e no Estado do Rio de Janeiro demonstrou altos índices entre os anos de 2002 a 2015. No período 2010 até 2015, foi implantado o Programa Rede Cegonha do Ministério da Saúde, visando melhorar a atenção básica às gestantes no pré-natal. O decréscimo expressivo dos índices nos anos de 2016 e 2017 estão relacionados ao aperfeiçoamento da vigilância epidemiológica, ligados a implementação terapêutica das gestantes após o diagnóstico.

Conclusões/Considerações finais

A AIDS é um problema de saúde pública mundial, que pode acometer gestantes e culminar na transmissão vertical para o feto. Portanto, o investimento em iniciativas de combate a disseminação do HIV e constante vigilância epidemiológica são indispensáveis.

Palavras-chave

HIV na gestante; Epidemiologia; Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

Área

Clínica Médica

Instituições

Universidade de Vassouras - Rio de Janeiro - Brasil

Autores

Mariana Marques Rechuan, Nina Feital Montezzi, Aline Pereira Barbalho, Mayara Cristina Barreto Lysandro, Luiza Barbosa Brandão, Osvaldo Luiz Aranda