Datos del trabajo


Título

Ambientação: Estratégia aliada no cuidado em pediatria.

Introdução

Equilibrar o meio ambiente priorizando um espaço estimulador do desenvolvimento da saúde é um aspecto importante na gestão do cuidado do enfermeiro e que está contemplado na teoria ambientalista de Florence Nightingale [1]. Disponibilizar cores variadas com significados diferentes para pacientes, funcionários e familiares segue o fluxo do processo de construção de espaços saudáveis e acolhedores, considerando as dimensões humanas para que estes sejam de fato produtores de saúde [2]. A Sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA) é o local onde o paciente permanece aos cuidados da equipe de enfermagem e anestesia logo após o procedimento cirúrgico. As informações visuais contidas neste ambiente exercem um papel importante, atuando sobre o físico e tornando-se um meio de recuperação e redução da dor [1 e 5]. Assim, aspectos de cuidados que levam em consideração a ambiência, aliado a outras estratégias vão de encontro a uma assistência integral e humanizada.

Objetivos

Descrever e relatar o uso de cores através de luzes como proposta de cuidado de enfermagem em sala de recuperação anestésica pediátrica.

Método

Estudo descritivo e observacional, realizado na unidade D, de um hospital pediátrico do sul do pais. O mesmo foi embasado inicialmente por uma pesquisa de revisão bibliográfica para a ordenação da fundamentação teórica. Posteriormente, procedeu-se a observação participante, considerando que uma das pesquisadoras é membro da equipe de enfermagem atuante no setor investigado, sendo os dados desta observação registrado em diário de campo. Essa observação transcorreu por um período de 30 dias. Após o levantamento das evidências na literatura e com as anotações advindas da observação, realizou-se a aplicação do Design Thinking como proposta de humanização ambiental na área da saúde [3]. Após a identificação das necessidades da ambientação o cenário foi mapeado, possibilitando as idealizações coerentes, bem como levantamento dos processos de criação, conhecimento dos produtos possíveis de serem utilizados nesse local. Na fase da experimentação buscou-se testar rapidamente a incidência da luz com as cores: rosa, azul e verde. Na etapa de síntese os achados foram organizados e preparados para a prototipagem, através da qual os conceitos foram tangibilizados, testados, avaliados e aprimorados. Na etapa de síntese os achados foram organizados e preparados para a prototipagem, através da qual os conceitos foram tangibilizados, testados, avaliados e aprimorados. Na fase de implementação foram colocadas películas coloridas nas entradas de luz natural permitindo a visualização do ambiente externo, e o efeito das cores no interno.

Resultados

Durante a observação da sala de recuperação pós anestésica verificou-se que a dor foi um dos sinais mais evidentes nas criancas percebidos no pós operatório imediato. Desta forma, acredita-se que há uma influência do ambiente sobre o físico da criança, uma experiência repleta de medo manifestada através do choro. Através da proposta de inserção de películas coloridas, não mensuramos objetivamente o impacto desta mudança no ambiente, mas foi possivel promover momentos de reflexão acerca do cuidado e do ambiente, realizando um movimento na assistência prestada com uma perspectiva de romper com o que é vivenciado cotidianamente pelas crianças ao entrar na ambiente hospitalar e essa reverberação sobre a saúde. Nesse contexto, a humanização pode ser alcançada através da experiência do usuário com o ambiente modificado com o uso de cores, bem como a possibilidade de disponibilizar mudanças no cenário hospitalar.

Considerações Finais

Neste contexto sob a ótica da saúde pública a humanização dos serviços de saúde representa uma demanda social por dignidade em todas as interações do usuário com o sistema de saúde. Destacam-se vários outros fatores da influência do ambiente. Na saúde do trabalhador onde suas atribuições poderão ser afetadas pela permanência em ambientes desatualizados contribuindo para o estresse laboral, afetando negativamente a capacidade dos profissionais fornecerem cuidados de qualidade [5]. Corroborando com isso estudo realizado em hospitais dinamarqueses, evidenciou-se a prevalência de dor em crianças em todas as faixas etárias admitidas em quatro hospitais universitários. Ressaltando que a maioria delas com dor moderada a grave não teve uma avaliação documentada da dor, e não foram administradas medidas para prevenir ou tratar a dor [4]. Dessa forma, medicalizar esses espaços através das cores é uma forma de reduzir esse impacto.

Palavras Chave

Enfermagem Pediatrica,Dor,Criança.

Area

Saúde da Criança

Autores

MELISSA ORLANDI HONÓRIO LOCK ORLANDI LOCK, CHEILA MARA FRÉU4 MARA FREU, LIZIANE CONCEIÇÃO GOULART BOFF CONCEIÇAO BOFF, NÁDIA CHIODELLI SALUM CHIODELLI SALUM, ROSANGELA HELENA DA SILVA HELENA SILVA, JANE CRISTINA ANDERS CRISTINA ANDERS, VIVIANE MULLER MULLER