Datos del trabajo


Título

EDUCAÇAO PERMANENTE: O ENFERMEIRO EMERGENCISTA COMO INCENTIVADOR DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Introdução

O Programa de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Organização Mundial da Saúde conceitua a educação permanente como a educação que se desenvolve no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho, a fim de dar respostas às transformações ocorridas no contexto laboral, considerada como uma estratégia para a qualificação dos trabalhadores(1). No contexto das unidades de urgência e emergência, as atividades educativas são abordadas em programas de capacitação com base em políticas públicas de formação e desenvolvimento de trabalhadores do SUS, aprimorando a construção de espaços coletivos no interior das equipes de saúde para reflexão e avaliação do sentido das práticas realizadas na rotina de trabalho(2). O enfermeiro dentro de suas atribuições de assistir, gerenciar e educar destaca se como um agente motivador da equipe de saúde no processo de ensino aprendizagem visando capacitar os profissionais, refletindo em atitudes crítico reflexivas na prática assistencial, através de uma assistência humanizada, sistemática e holística(3).

Objetivos

Buscar ressaltar a importância da atuação do enfermeiro emergencista como incentivador da equipe de enfermagem nas ações de educação permanente.

Método

Trata-se de uma revisão narrativa. A obtenção dos dados deu-se através dos descritores: enfermeiros, equipe de enfermagem, urgências e educação continuada e foi realizada nas bases indexadoras: Google Acadêmico, e no Banco de Teses e Dissertações do Portal Capes. Foram estabelecidos como critérios de inclusão: artigos (pesquisa, revisão, reflexão) teses e dissertações em português, inglês e espanhol que comtemplasse com o objetivo proposto por esse estudo.

Resultados

A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde surge com o intuito de transformar as práticas pedagógicas de saúde, contribuindo para o processo de desenvolvimento individual e coletivo dos profissionais, advogando o processo educativo como responsabilidade tanto da esfera institucional como individual. A educação permanente em saúde tornou-se, dessa forma, a estratégia do SUS para a formação e o desenvolvimento de trabalhadores para a saúde. Como prática de ensino aprendizagem, se apropria da realidade vivenciada no cotidiano do trabalho em saúde e dos problemas e experiências dos valores envolvidos, a partir dos quais se produz conhecimentos que geram mudanças (2,4,5). Desta forma, a educação permanente é importante ferramenta para o enfermeiro, como protagonista de um processo de construção social de saberes e práticas, que visa incentivar a mudança, minimizar as dificuldades nas práticas de ensino, objetivando uma enfermagem com propósitos alcançados por toda equipe(6). A capacitação de profissionais em unidades críticas, por sua complexidade, é fundamental para garantir a qualidade da assistência prestada ao paciente, o que exige dos profissionais habilidades técnicas fundamentadas no conhecimento cientifico. Uma vez que as emergências se constituem no Brasil, ainda como um acesso rápido e fácil para qualquer patologia, estas unidades são, portanto, locais que necessitam dar respostas rápidas, devendo ter uma equipe qualificada, que tenha facilidade de comunicação e capacidade de tomar decisões assertivas, uma vez que irá prestar cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica a pacientes graves(7,10). O enfermeiro, como líder da equipe de saúde, mostra se diante desta como uma referência, sendo este o profissional responsável por motivar e implementar ações que visem à educação permanente dos profissionais, estes ao atuar em unidades de urgência e emergência devem receber treinamento específico e aperfeiçoamento técnico-científico na prática, pois é neste local que a equipe de enfermagem em conjunto com a equipe multidisciplinar executa um atendimento sincronizado ao paciente. A literatura indica que a prática da enfermagem de emergência está inteiramente ligada à competência clínica, desempenho, cuidado holístico e metodologia científica(8). Nesta perspectiva, o enfermeiro é essencial no estímulo da capacitação dos profissionais, pois a educação permanente na enfermagem permeia o processo de trabalho, com a responsabilidade de atualizar e de capacitar os profissionais por meio da inserção de ações educativas, motivando o autoconhecimento, o aperfeiçoamento e atualização profissional. Por isso, vem se destacando como estratégia para promover a qualidade dos cuidados realizados, permitindo a atuação em serviço de forma segura e efetiva, proporcionando a aquisição de novos conhecimentos para que se atinja a capacidade profissional e desenvolvimento pessoal de acordo com a realidade social e institucional(9,10).

Considerações Finais

Diante dos expostos observa-se que o enfermeiro é de suma importância frente à equipe de enfermagem, sendo este o responsável por liderar a assistência prestada por sua equipe tornando-se assim responsável pela organização e implantação de ações voltadas para a educação permanente para a assistência prestada no setor de urgência e emergência.

Referências
1. Soto-Fuentes, P.; Reynaldos-Grandón, K.; Martinez-Santana, D. Competencias para la enfermera/o en el ámbito de gestión y administración: desafíos actuales de la profesión. Aquichán, 2014;14(1):79-99.

2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação em Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília, 2009.

3. Abreu, R. M. L de. Estratégias de ensinoaprendizagem no contexto do curso de graduação em enfermagem. Maceió: 2014.

4. Carneiro, Vanessa Florencio; Brant, Luiz Carlos. Telessaúde: dispositivo de educação permanente em saúde. Gestão e Saúde, 2013;4(2):494-516.

5. Micas, F. L.; Batista, S. H. S. S. Permanent education in health: a review. Revista Saúde Pública, 2014;46(1):170-185.

6. Peixoto LS, Gonçalves LC, Costa TD, Tavares CMM, et al. Educação permanente continuada e em serviço desvendando seus conceitos. Rev Enfermería Global, 2013; 1(29):324-340.

7. Ronald TPF, Maria JC. Superlotação de Emergências: um novo cenário para o cuidar/cuidando em enfermagem. REES, 2013;2(1):19-23.

8. Becker E. Perfil dos pacientes usuários de um serviço de urgência e emergência. 2009. Monografia (Especialização em Urgência e Emergência) Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo (RS), 2009.

9. Souza, R. C. R.; Soares, E.; Souza, I. A. G. et al. Educação permanente em enfermagem e a interface com a ouvidoria hospitalar. Revista RENE, 2010;11(4):85-94.

10. Antônio, L. B.D. O Enfermeiro frente à crise hipertensiva no atendimento de urgência e emergência. Campos (SP); 2012.

Palavras Chave

Educação Continuada. Enfermeiro. Equipe de enfermagem. Emergências.

Area

Processo de trabalho e profissionalização

Instituciones

Centro Universitário Campos de Andrade - UNIANDRADE - Paraná - Brasil, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC - Santa Catarina - Brasil

Autores

Arilene Lonh, Luciano Santos Kuroba, Jaqueline Caetano, Kassiane Dutra, Mislene Beza Gordo Sarzana