IX Congresso Catarinense de Obstetrícia e Ginecologia, IV Congresso Catarinense de Perinatologia

Dados do Trabalho


Título

RELATO DE CASO DE MEGABEXIGA

Relato de Caso

Paciente CMVF, 18 anos, primigesta, encaminhada ao serviço de Medicina Fetal do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas por megabexiga, após diagnóstico com 13 semanas e 2 dias. Realizou a primeira avaliação nesta instituição em 28/09/18 com 15 semanas e 6 dias que evidenciou bexiga hiperdistendida, medindo 6,0 x 7,0 x 5,8 (volume 137cm3), aumento da ecogenicidade dos rins e discreta hidronefrose bilateral. Reavaliada em 01/10/18 com 16 semanas e 2 dias que evidenciou piora da distensão vesical, medindo 8,6 x 6,7 x 4,8 (volume 148cm3), e mantinha achados de aumento da ecogenicidade dos rins e hidronefrose bilateral. Nesta ocasião, foi confirmada genitália externa masculina e identificado sinal da fechadura, o que é compatível com diagnóstico de obstrução urinária baixa. Retornou em 02/10/18 quando foi realizada punção vesical fetal com retirada de 83 ml de de líquido que foi enviado para avaliação da função renal do feto e para cariótipo fetal. Nesse momento também foi realizada perfuração, com agulha 18G, no fundo cego da uretra proximal fetal em direção ao períneo com a finalidade de provocar fistulização comunicando o sistema urinário fetal com a cavidade amniótica. Ao final do procedimento, o volume residual vesical foi de 69ml. Após 3 horas do procedimento o volume residual vesical era de 40,3 ml e foi visualizada presença de discreta ascite. Reavaliação em 04/10/18, em comparação ao exame anterior, aumento aparente do volume de líquido amniótico e redução do volume vesical, medindo 24 ml. Paciente encaminhada para Serviço de Medicina Fetal em São Paulo para realização de laser por fetoscopia para desobstrução da válvula de uretra posterior.

Área

Ginecologia e Obstetrícia

Autores

Marcela Sachet Nuernberg, Suellen Alberton Orben, Eloa Sachet nuernberg, Samira Valvasori, Luisa da Silva, Jorge Telles